8 de nov. de 2012

Dica da Semana - Kreator "Phantom Antichrist"



O que falar de um dos álbuns mais esperados e melhores do ano??
O Kreator pra variar, mais uma vez se "reinventou", disco cheio de melodias, palhetadas frenéticas coisa que os alemães sabem fazer com maestria.
Quem não ouviu ainda essa perola do thrash metal está perdendo tempo, musicas como "Phantom Antichrist", "Death to The World", "United in Hate", "Civilization Colapse" farão com que qualquer fã que se preze agite sem parar.
Vale a pena adquirir a versão deluxe que acompanha um dvd ao vivo no wacken em 2011, onde eles tocam muitos dos sons antigos como "Endless Pain", Pleasure to Kill", "Tormentor". Vale a pena conferir.

4 de out. de 2012

Dica da semana Parte I



Ronny Munroe "Lords of the Edge"


Conforme prometido toda semana vou tentar postar uma ou duas dicas de plays do meu acervo pessoal.
O de hoje é Ronny Munroe "Lords of the Edge" (2011). Pra quem não sabe Ronny foi o último vocalista do Metal Church dentre outros.
O play é bem diferente de Metal Church é mais puxado para o power metal com uma boa dose de velocidade em alguns momentos, claro que tem alguns sons que são influenciados pelo Metal Church afinal foi de lá que ele saiu antes de embarcar para carreira solo.
Podemos destacar os sons "Just Breath", "Full Circle", "Let Them Feed" "Blood Red Skys" a balada "Still Alive"  só para citar algumas musicas que fazem parte do disco.
Além disso tem também participação do guitarrista  Chriss Caffery (ex-Savatage) e Michael Wilton (Qüeensryche) dando uma dose de virtuosidade aos solos.
Vale a pena conferir pra quem é fã do estilo.



28 de set. de 2012

Dica da semana - Abattoir "The Only Safe Place"


Começando um novo tópico no blog, tentarei postar semanalmente (se o tempo deixar).
Vou procurar postar coisas do meu acervo pessoal, e/ou de outras fontes (amigos, internet, rádios e etc...)
Então pra começar escolhi um play que ouvi bastante durante essa semana, o segundo play dos californianos do Abattoir.
"The Only safe Place" (que foi lançado em 1986), o que se ouve é um power/speed metal muito bem executado, sem frescuras, riffs diretos e melódicos, vocal agudo e rasgado e ótimos refrões.
Podemos destacar "Bring on The Damned", "Hammer of the Gods", "Temptations of the Flash" e "Night of the Knife" só pra citar alguns sons.
Pra quem gosta do bom e velho power/speed metal é um item obrigatório. ;)



19 de set. de 2012

Grave Digger "Clash of the Gods"






Os Germanicos do Grave Digger estão de volta com mais um ótimo trabalho, titulado "Clash of the Gods".
A capa com o tradicional "The Reaper" agora em forma de medusa, já demonstra o que está por vir, um disco aos moldes Grave Digger, ou seja repleto de qualidade.
Começando com uma breve introdução cantada em alemão "Charon (Fährmann des Todes), e logo vem a porrada "God of Terror", como todo inicio de play o Grave Digger sempre escolhe uma musica veloz, e direta.
Outros exemplos de velocidade e abuso (no bom sentido) do bumbo duplo são "Hell Dog", "Walls of Dog" que começa veloz , e vai alternando a velocidade no decorrer "Warriors Revenge" com um belo trabalho vocalico e de teclado dando um clima muito interessante ao som.
O trabalho vocal do Grave Digger continua fantástico abusando dos coros nos refrões, e nas passagens épicas que exigem um vocal mais trabalhado.
"Medusa", "Death Angel & The Grave Digger", e a faixa título "Clash of the Gods" mostram o lado que consagrou a banda como uma das referências do power metal mundial, musicas mais cadênciadas, com refrões rápidos e bem trabalhados, no caso da faixa título mais sombria e pesada.
O vocalista Chris Boltendahl continua com sua voz grave e inconfundível, outro elemento que consagrou o Grave Digger na cena metal mundial nesses mais de trinta anos de carreira.
A curiosa figura do tecladista H.P Katzenburg (pra quem não sabe ele toca fantasiado de Reaper), foi fundamental para dar um clima hora sombrio, hora épico ao som da banda. Desde sua entrada na banda em meados de 1998 ele vem contribuindo e muito para que as criações do Grave Digger se tornem cada vez mais de alto nível.
"Call of the Siren" que começa como uma balada com dedilhados e vocal limpo, depois entram as guitarras pesadas e carregadas.
A breve instrumental "...With the Wind" e a épica "Home at Last" fecham o play com chave de ouro.
Pra quem curte vale a pena conferir, pois o material tem muita qualidade com a marca registrada Grave Digger.


18 de set. de 2012

Malice "New Breed of Godz"


Pra quem acompanha a cena metal a tempos deve conhecer os americanos do Malice.
Banda formada em meados de oitenta e dois encabeçada pelo guitarrista Jay Reynolds, lançou apenas dois full-lenghts um de oitenta e cinco titulado de "In the Beginning..." e o segundo em oitenta e nove, considerado um dos grandes clássicos do metal "License to Kill" onde brilhou o grande vocalista James Neal.
Porém os tempos são outros, e após um hiato de mais de vinte anos, o Malice retorna suas atividades com uma nova formação. A novidade fica por conta de ninguém mais que um dos maiores vocalistas de heavy metal de todos os tempos James Rivera (Helstar, Destiny's End, Seven Witches e muitas outras), para lançar mais um disco, apesar das musicas em sua maioria serem regravações dos registros anteriores é ótimo trabalho"New Breed of Gods".
Começando com a própria faixa título (essa inédita), você pode perceber que apesar de ter a afinação um pouco baixa (para ser mais preciso meio tom) o Malice não perdeu suas características aquele metal cadenciado, as vezes rápido, melódico e empolgante.
A maioria das musicas do disco são regravações do próprio Malice , só que com a voz de James Rivera, e uma roupagem diferente,
Do primeiro disco temos as regravações da veloz "Hellrider", da "Stellar Masters" que pode ser considerado um hard n' heavy muito bem executado, da tradicionalíssima "Air Attack" e da última musica do play "Godz of Thunder" outra musica rápida e empolgante.

A performance do vocalista James Rivera é mais uma vez o diferencial do trabalho, ele sabe exatamente como e onde e como tem que usar sua voz, por isso é considerado um dos melhores de todos os tempos.
Do segundo play da banda temos a clássica "Sinister Double" que ficou muito interessante com a voz de Rivera. A rápida "Against the Empire"; outra mais puxada para o hard n' heavy "Chain Gang Woman" e "Circle of Fire" com riffs tradicionais e sem frescuras.
O guitarrista e lider da banda Ray Reynolds usou e abusou de diferentes tipos de amplificador e efeitos (quem é guitarrista vai perceber ouvindo o play), não perdendo as principais características do Malice.
De inéditas além da faixa título temos "Branded" muito influenciada pelo Judas Priest.
Como nos discos anteriores não podia faltar a balada, "Winds of Death (Angel of Light)" é uma bela canção, com um refrão pesado e um trabalho de voz muito interessante.
"Slipping Throgh the Cracks" lembrando muito das musicas do segundo play da banda "License to Kill".
Qualquer banda que o vocalista James Rivera participa é coisa boa, portanto adquira o seu que vale que a pena.






17 de set. de 2012

Tankard " A Girl Called Cerveza"


A banda mais bêbada do mundo está de volta, e com um ótimo registro titulado de "A Girl Called Cerveza"
Pra manter a tradição os Alemães do Tankard escolheram uma capa irreverente , marca registrada dos seus quase trinta anos de carreira.
Começando com "Rapid Fire (A Tyrant's Elegy)" linhas de guitarra muito interessantes, e um refrão melódico e pegajoso um belo inicio de disco.
Seguindo com a faixa titulo "A Girl Called Cerveza" com uma letra um tanto quanto engraçada, riffs diretos, e rápidos outra marca registrada dos alemães.
"Whitchhunt 2.0" é o tipo de musica que os thrashers não conseguem parar de "bangear" tamanha velocidade do som e o refrão quebrado, "Masters of Farcers" segue a mesma linha do thrash rápido e direto com direito a algumas partes quebradas.
O Vocal de Gerre continua como nos anos oitenta rasgado e se encaixando perfeitamente no som da banda, tanto nas partes mais rápidas e diretas como também nas partes cadenciadas.
"Metal Lady Boy" com linhas que remetem o bom e velho heavy metal tradicional, e com o vocal sendo dividido entre masculino e feminino, a musica alterna entre velocidade e a cadencia de bandas mais tradicionais. "Not One Day Dead (But One Day Mad)" guitarras muito bem trabalhadas, a entrada do guitarrista Andy Gutjahr no começo da década trouxe muitos benefícios a banda, Andy adota um estilo mais melódico sem perder a característica principal do Tankard aquele thrash metal rápido e empolgante. "Son of   a Fridge" começa com dedilhados caracterizando uma balada e logo segue distorcida e muito bem composta, com algumas variações de velocidade.
"Fandom at Random" começando de forma clássica um riff arrastado e sombrio, logo ganha velocidade
"Metal Magnolia" thrash metal made in Tankard, direto, rápido e empolgante.
Fechando com "Running on Fumes" começando com um violão clássico bem aplicado por sinal, o som vai tomando forma e percebe-se que tem um pouco de tudo que tem nos sons anteriores, ótima musica.
Pra quem gostou do anterior "Vol(l)ume 14" compre, pois o disco segue a mesma linha.
Pra quem acompanha a carreira dos alemães compre pois o Tankard nunca decepciona seus fãs.


14 de set. de 2012

Over Kill KIllfest Tour South America (São Paulo - Brasil)



Após fazer alguns shows em grandes festivais no verão europeu, os americanos do Over Kill desembarcaram para uma série de shows na América do sul e mais uma vez incluíram o Brasil nessa tour.
O local escolhido foi o CTN (centro de tradições nordestinas), que já foi palco de shows como Focus e Avantasia.
O CTN tem uma infra-estrutura muito boa para abrigar shows, além do estacionamento interno, e diversas opções de comida e bebidas, o palco grande comporta shows de médio e grande porte. Os pontos fracos ficam em não aceitar cartões na compra de ingresso, muita gente desistiu do show por esse fato, e a organização ficou um pouco confusa em formar uma fila e até mesmo entregando o ingresso de volta (devolveram o canhoto).
Infelizmente o local é muito grande para abrigar o show do Over Kill pois se trata de uma banda underground, sendo assim a área destinada a pista vip virou pista comum.
O publico não passou de trezentas pessoas mais ou menos, ou melhor trezentos thrashers fiéis a uma da melhores bandas do estilo.
A escolha pelo Tropas de Shock para abrir o evento foi outro ponto fraco, apesar da banda ter vite anos de carreira, os caras não tem talento, mas seguem o espírito brasileiro de ser "Não desistem nunca". Suas musicas são datadas tentando copiar o Iron Maiden e qualquer outra banda de metal melódico do final dos anos 90.



Aproximadamente as 23:00 horas começa a introdução de "Come and Get it" primeira faixa do último trabalho dos americanos titulado de  "The Electric Age". Logo os membros da banda entram em ação as luzes se acendem e a velocidade do thrash metal praticado por eles contagia o local.
Dessa vez conseguiram trazer o palco todo muito bonito por sinal dando um toque especial ao espetáculo.
Seguindo com "Bring me the night " do "Ironbound" , as clássicas "Elimination"  e "It Lives" (a primeira do "The Years of Decay de 1989 e a outra do "The Killing Kind" de 1996) levaram os fãs ao delírio.
O som estava um pouco alto, mas bem nítido, se ouvia tudo perfeitamente.
O baixo de D.D Verni como sempre estava pesado e sempre guiando as musicas da banda junto da bateria de Ron Lipnicki rápida e precisa.
Mais uma do novo, "Electric Rattlesnake" e um grande clássico "Hello From The Gutter" do "Under the Influence" de 1988.


Blitz é um excelente frontman , muito carismático sempre conversando com o publico, sua voz ainda está em boa forma mesmo tendo perto de 50 anos de idade. Depois do ataque cardíaco que ele teve alguns anos atrás no meio de um show na Alemanha (se eu não me engano) ele se cansa muito rápido e as várias saídas que ele dava do palco na hora dos solos de guitarra era para utilizar oxigênio (tinha um galão do lado dos amplificadores).


O show seguiu com "Ironbound", "Save yourself", "Necroshine" e a alegre "Old School".
Após uma pequena pausa eles voltam com uma chuva de clássicos o hino "In Union We Stand" a poderosa "Deny The Cross" e fechando com já faz parte da tradição da banda com "Fuck You" (da banda punk Subhumans pra quem não sabe).
Apesar da curta duração do show (aproximadamente 1:10Hs) o Over Kill Mais uma veio representar o thrash metal de alta qualidade. Que voltem logo

PS: Post atrasado por falta de tempo :P

11 de set. de 2012

Testament "Dark Roots of Earth"


Eis que uns dos discos mais esperados do ano saiu (Em maio para ser mais preciso).
Testament "Dark Roots of Earth", quem desconfiou achando que seria difícil o Testament lançar algo com tanta qualidade como foi no antecessor "The Formation of Damnation" se enganou, "Dark Roots of Earth" pode ser considerado um dos melhores discos dos californianos do Testament.
A bela arte da capa desenhada por Eliran Kantor já mostra o que vem pela frente, e o Testament não decepciona. Abrindo com a ótima "Rise Up" seguindo com "Native Blood" de onde foi tirado o primeiro single e video oficial, cadenciada, mas no refrão vira uma "paulada" com direito a blasting beats.
A Faixa titulo "Dark Roots of Earth" mostra o lado mais cadenciado e sombrio que o Testamente possui, podemos destacar também nessa linha "A Day in the Death" que começa com o baixo de Greg Christian.
A "paulada" "True American Hate" leva os fãs ao delírio com seu thrash metal rápido e tecnicamente perfeito.
Chuck Billy está cantando como nunca alternando entre os seus tradicionais vocais e rasgado que em alguns momentos se torna gutural.
As guitarras de Eric Peterson e de Alex Skolnick estão técnicas, rápidas e melódicas quando necessário, lembrando muito os primeiros discos da banda. Arrisco em dizer que Alex Skolnick foi junto com Steve Vai o melhor aluno que Joe Satriani teve, tamanha perfeição na execução dos solos e riffs e hoje é considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos.
Como na maioria dos discos do Testament temos a tradicional balada "Cold Embrance" com belas melódias e solos com muito feeling, lembrando um pouco algo como "The Legacy",
A bateria ficou a cargo de um dos melhores do estilo Gene Hoglan que toca bateria com uma facilidade e maestria que poucos conseguem, tamanha precisão nas viradas e no bumbo duplo. 
"Man Kills Mankind" cadenciada e quebrada, com riffs de guitarra muito bem construídos, afinal esse foi o estilo que consagrou o Testament como uma das referencias do thrash metal americano.
"Throne of  Thorns" o começo é dedilhado parecendo ser uma balada, logo começam os riffs técnicos e melódicos, e segue assim até o fim um misto de progressivo com thrash metal tamanha variação do som.
Fechando com "Last Stand for Independence" outro som com riffs intrigantes para os guitarristas de plantão.
Para quem comprou a deluxe edition que além do play convencional ainda possui quatro-faixas bônus e um dvd.
Dos quatro bônus três são covers muito legais por sinal de , "Dragon Attack" do Queen, "Animal Magnetism" do Scorpions e "Powerslave" do Iron Maiden e uma versão estendida de "Throne of Thorns" mais um dvd que tem making of do play, algumas entrevistas e uns sons ao vivo.
Pra quem é fã corra e garanta o seu que esse provavelmente será o disco do ano 2012.


24 de jul. de 2012

Candlemass "Psalms for the Dead"


Os mestres do doom metal estão de volta com um belíssimo trabalho titulado "Psalms for the Dead".
Após uma tour extensa e um hiato de três anos, os suécos do Candlemass estão de volta com mais um disco de estúdio, o décimo primeiro de sua carreira de quase trinta anos.
A capa macabra já mostra sinais do que vem por ai. O inicio sombrio de "Prophet" (que depois se torna rápida), indica que o Candlemass não está de brincadeira, nesse que infelizmente pode ser considerado o seu último trabalho de estudio segundo o proprio lider/fundador o baixista Leif Edling.
O disco segue de forma sombria/oculta som que consagrou o Candlemass "The Sound of Dying Demons", "Waterwitch", "The Lights of Thebe" são exemplos de toda essa atmosfera sombria que o Candlemass proporcina aos ouvintes.
"Dancing in the Temple(of the Mad Queen Bee) é o exemplo ideal que o Candlemass pode soar doom/heavy tradicional e até stoner.
O disco todo é acompanhado com maestria pelos guitarristas Lars "Lesse" Johanson e Mats "Mappe" Björkman uma mistura de melodia, simplicidade e bom gosto que fazem os suécos do Candlemass ser uma banda diferenciada desde os primordios de sua existência.
O teclado (que foi utilizado um orgão hammond), de Carl Westholm é parte importante do disco dando ainda mais a atmosfera dark com um toque setentista, um exemplo disso está nas faixas "Siren Song" e  na faixa titulo a épica "Psalms for the Dead".
Robert Lowe também mais uma vez é o destaque, seu vocal forte alternando para o sombrio e melódico mostrou em todo tempo que esteve no Candlemass que foi o substituto ideal de seu vocalista classíco o grande Messiah Marcolin.
Infelizmente após a gravação do disco Lowe deixou a banda para se dedicar a sua outra banda o Solitude Aeturnus. Para a tour foi recrutado nada menos que Mats Levén conhecido por seus trabalhos com Yngwie Malmsteen e Therion.
Vale a pena conferir mais esse grande trabalho dos mestres do doom metal.
Agora só resta esperar que essa última tour passe pelo Brasil, ou seja quem viu em 2005 viu, quem não viu pode não ver mais.

19 de jul. de 2012

Moonspell "Alpha Noir"



 
A Experiente banda portuguesa Moonspell está de volta com mais um trabalho titulado de “Alpha Noir”.
Logo de cara duas coisas me chamaram atenção no disco primeiro, foi à belíssima arte da capa muito interessante, e a boa sacada da banda em gravar cd duplo o primeiro contendo musicas mais puxadas para o dark metal com passagens que lembram o death/black metal e outro o cd ( só saiu na edição limitada e tem o nome de “Omega White”) um pouco mais gótico/atmosférico( em alguns momentos).
Mas vamos ao que interessa realmente que é a musica do Moonspell. 
“Alpha Noir” é um disco pesado e muito agressivo, a pegada da banda voltada para um lado mais death/black metal contemporâneo (som que eles praticavam no começo de carreira)soa muito bem.
Exemplos dessa agressividade e o som mais death/black podemos encontrar em musicas como a primeira faixa “Axis Mundi”, “Versus”, “En Nome do Medo”.
O Vocalista Fernando Ribeiro adota um vocal mais rasgado puxado um pouco para o gutural marca tradicional do death metal. Seu parceiro desde 1992 o baterista Miguel Gaspar faz um grande trabalho, utilizando bastante o famoso bumbo duplo, alternando entre, batidas rápidas e cadenciadas. Outros destaques são as musicas, mais puxadas para o dark metal, “Grand Stand”, “Opera Carne” essa última adota um começo beirando as guitarras do heavy metal tradicional.
O segundo disco “Omega White”  segue a linha gotic metal praticada no disco Sin/Pecado por exemplo.
Guitarras mais melódicas, vocal limpo na maior parte do tempo acredito que nesse ponto o vocalista Fernando Ribeiro foi bastante influenciado por Sisters of Mercy principalmente pelo vocalista Andrew Eldritch.
O teclado de Pedro Paixão (também guitarrista) é bastante utilizado dando um clima bem sombrio às musicas.
Em ambos os discos as letras são bem interessantes, uma mistura de emoções, sentimentos.
O destaque ficam pelas faixas “Whiteomega”, “New Tears Eve” “ A Great Darkness” “Fireseason” "White Skies".
 Se Você curte a banda vá correndo adquirir o seu pois está sendo considerado como um dos melhores discos da carreira dos Portugueses.






5 de jul. de 2012

Jeff Loomis "Plains of Oblivion"



O Virtuoso guitarrista americano Jeff Loomis (ex-Nevermore) está de volta com o sucessor de “Zero Order Phase“. O Titulo do novo registo chama-se “Plains of Oblivion”.
Apesar de ser um disco 85% instrumental (voltado para guitarra claro), não é considerado um disco para músicos como assim dizem de discos instrumentais.
O disco começa com a rápida “Mercurial” um thrash metal moderno praticado pela antiga banda de Loomis o Nevermore. Melodias complexas,  solos rápidos sem perder o sentido e a participação do grande guitarrista Marty Friedman (ex-Megadeth, ex-Hawaii, ex- Cacophony) em um dos solos, além de “Mercurial” podemos citar também nesse estilo “The Ultimatum” essa começando um pouco mais cadenciada partindo para um thrash metal, essa também contém uma participação especial nada menos do que o grande guitarrista Tony MacAlpine..
“Escape Velocity” é a mais veloz do disco inclusive com muitas “blasting beats” características da bateria em bandas de black/death metal ,  Dirk Verbeuren que pra quem não sabe é baterista do Soilwork faz um excelente trabalho ao lado de Loomis.
“Tragedy and Harmony” O nome já diz tudo muita harmonia, e melodia. Esse som é um dos que tem vocal que é feito por Christine Rhoades ( que já participou de discos do Nevermore).
Alias a vocalista canta em mais três faixas  “Chosen Time” que é uma balada cheia de solos na pegada mais“bluesy”  as outras duas são “Collide” e “Reverie for Eternity” que só são encontradas na edição limitada do play.
“Requiem for the Living” musica muito influenciada pelo mestre Jason Becker, cheia de arpeijos, guitarras em terça, em oitava; menores harmônicas; nesse ponto você percebe todo virtuosismo de Loomis que pode ser considerado um dos melhores guitarristas do novo milênio. Essa tem a participação de AttilaVörös (Warrel Dane) em um dos solos.
“Continuum Drift” musica mais lenta cheio de escalas melódicas , essa tem a participação de Chris Poland (Ex-Megadeth) nos solos.
 “Surender” com a participação de nada menos que Ihsahn (Emperor, Zyklon-B) nos vocais, guitarras e melodias sombrias, vocal rasgado estilo Emperor mesmo, praticamente um dark/black metal.
"Rapture" violão clássico ao estilo dos mestres Paco de Lucia e Andrés Segovia muito bonita composição.
Fechando com "Sybilline Origin" o começo é pesado lembrando novamente o nervermore, conforme a musica vai seguindo é perceptivel a influência mais uma vez de Jason Becker.
Pra quem gosta do estilo de Loomis que ele praticava no Nevermore vale a pena conferir, não precisa ser guitarrista para apreciar mais um grande trabalho do guitarrista.



2 de jul. de 2012

Kreator "Phantom Antichrist"


Um dos álbuns mais esperados do ano finalmente é lançado, dos mestres germânicos do thrash metal Kreator “Phantom Antichrist”.
Com uma bela capa (alias com duas capas diferentes depende da versão que você comprar) desenhada por Bes Benscoter ( Slayer, Dio, Black Sabbath), o play começa com a breve introdução “Mars Mantra” de aproximadamente 1:18 Min, logo inicia-se a faixa titulo o “petardo”, “Phantom Antichrist” riffs poderosos, bateria rápida, letra perfeita, vocal rasgado ou seja o estilo que consagrou o Kreator como uma das maiores bandas de thrash metal de todos os tempos. Seguindo com “Death to the World” guitarras e bateria rápidos logo cai para o lado mais cadenciado do Kreator. O líder fundador e principal compositor Mille Petrozza é uma máquina de fazer riffs, palhetadas poderosas, mais cadenciadas em alguns momentos, sem perder a melodia. “From Flood Into Fire” começando com um riff melódico lembrando as bandas de power metal dos anos 80 especificamente o Grave Digger, inclusive todo som tem riffs sólidos que lembram muito o Digger. O refrão é um caso a parte, tem um trabalho de voz fantástico à lá (Blind Guardian, Grave Digger) é algo completamente diferente do que o Kreator já criou ao longo dos seus quase trinta anos de carreira. “Civilization Collapse” começando com uma entrada de bateria de Ventor que alias toca muito nesse disco, logo vem um lick de guitarra melodico por sinal, porém a musica se torna veloz e raivosa impossivel não "bangear" com um som desse tipo.
 “United in Hate” começando de forma acústica, e logo o thrash característico do Kreator volta. O refrão é como se fosse um hino, thrash metal rápido e direto. Sami Yli-Sirniö o guitarrista finlandês está cada vez melhor em suas melodias e solos, escolha certeira que o Kreator fez quando o chamou para compor a banda em 2001. “The Few, The Proud, The Broken” é o tipo de musica que entraria facilmente em discos como “Renewal” “Outcast”. Aquela pegada mais melódica e cadenciada com alguns efeitos diferentes de guitarra.
“Your Heaven, My Hell” os fãs mais radicais torceram o nariz para o inicio do som, pois segue o lado meio gótico praticado no horrível “Endorama”, porém dura muito pouco e a banda mostra de novo sua verdadeira cara, apesar do som ser cadenciado e melódico, tem linhas de guitarra muito interessantes, característica do Kreator com aquelas palhetadas tradicionais.
"Victory Will Come" mais um inicio melódico depois volta toda "raiva" caracteristica da banda, muito bom o som.
Fechando com "Until our Paths Cross Again" cadenciada, sombria, melodica. Mais uma vez o Kreator dá um show no quesito versatilidade essa musica é basicamente o disco todo resumido em um "capitulo" podemos dizer assim.
Pra você que é fã da banda, ouça o disco e tire suas conclusões, para mim pode ser considerado um dos grandes discos de 2012 agora nos resta esperar que mais uma tour da banda passe por aqui.

NOTA MENTAL

A maioria dos comentários que tenho visto e ouvido sobre o disco é negativo, a maioria deles é de fãs radicais.
Mas espera ai um pouco! Eu sou fã radical e adorei o disco, por que será???
Isso se chama ouvir o disco prestar atenção e voltar um pouco no tempo lembrando de todos os discos que a banda gravou, é thrash metal sim, tem momentos mais cadenciados, mas que banda de thrash metal não tem?? O tão idolatrado Metallica não pratica nem 10% do que praticava até 1988 mesmo assim é adorado como se fosse uma religião. Ouvi também que o disco parece o odiado e horrivel "Endorama", de boa quem está fazendo esse tipo de comentário está se inspirando no comentarista futebolistico Neto ou seja parece que está comentando outro jogo não aquele que ele está de fato presente. Não tem nada ver com endorama mesmo as partes mais cadenciadas, há sim uma breve introdução em "Your Heaven, My Hell" que pode lembrar o disco mais não deve passar de 30 segundos.
Fãs radicais abram sua mente e ouçam o disco com calma, com certeza se tornara mais proveitoso.

   

3 de mai. de 2012

Running Wild "Shadowmaker"





À, alguns anos atrás o alemão Rock n’ Rolf decidiu encerrar as atividades de uma das mais clássicas e influentes bandas do heavy metal alemão o Running Wild. O tempo que ficou parado percebeu que a única coisa que ele sabia fazer e muito bem era compor e tocar guitarra, portanto decidiu voltar com o Running Wild gravando um ótimo disco titulado de “Shadowmaker”.
A capa criada pelo próprio Rolf e Jens Reinhold (que já criou capas para Virgin Steele, Evergrey)  é totalmente incomum ao estilo das capas da banda, você consegue entender o conceito da mesma ouvindo e acompanhando a letra da faixa titulo “Shadowmaker”.
Começando com “Piece of the action”, que apesar do titulo totalmente clichê, e do começo praticamente hard rock a musica ganha a cara do Running Wild com riffs bem simples e diretos e com um refrão pegajoso e melódico, de cara conquista os fãs, a qualidade desse som supera mil vezes qualquer coisa que o RW fez nos últimos onze anos.
“Riding on the Tide” segue a mesma linha de “Piece of the Action” aquele heavy metal tradicional, simples, cadenciado com um belo refrão. Na mesma linha podemos destacar também “Black Shadow”, “Locomotive” , “Selling Fire”, "Into the Black"

“I am who i am” segue a linha speed, bumbo duplo, riffs mais rápidos lembrando algo do disco “The Rivalry”
O vocal de Rock n’ Rolf continua o mesmo, inconfundível e muito bem encaixado no estilo da banda. As guitarras também estão com as marcas registradas do Running Wild o timbre, riffs, melodias.
“Me & the Boys” é basicamente um hino, a musica é bem feliz, porém sua letra é emocionante para qualquer um que curta um heavy/rock. Uma parte da letra diz assim “Me & the boys, make that noise, cause Rock n’ Roll is our choice” fantástico.
A faixa titulo “Shadowmaker” é rápida, direta com riffs bem compostos, é Running Wild puro poderia entrar em qualquer disco clássico da banda.
As histórias de pirataria continuam como temática nas letras, estilo de compor qual consagrou os alemães
Fechando com "Dracula", começo sombrio com sinos ao fundo barulho de chuva, logo começa um heavy metal simples, partes mais rápidas, batera utilizando o bumbo duplo muito bom som.
Pra quem é fã dos "Piratas" alemães vale a pena conferir mais um ótimo trabalho.
Vida longa a Rock n' Rolf , vida longa ao Running Wild.

PS: Esse video abaixo contém samples de todos os sons de "Shadowmaker"





22 de abr. de 2012

Picture "Warhorse"




Quem disse que na Holanda não tem heavy metal?? E pra provar que tem e com muita qualidade os veteranos do Picture estão de volta com um ótimo trabalho intitulado “Warhorse”.
Com uma pequena introdução retratando uma batalha medieval logo vem as guitarras e assim se inicia “Battle Plan” guitarras rapidas, bumbo duplo, vocal grave um refrão que vai ficar na cabeça durante alguns meses, perfeito inicio de disco.
Na sequencia “Shadow of the Damned”  riffs solidos, mais lentos, puro heavy metal tradicional o qual consagrou a banda no inicio dos anos oitenta. Nessa mesma linha podemos destacar também “Rejected”, “Edge of Hell”, “We’re not Alone”.
“The King is Losing His Crown” carregada, pesada, refrão interessante som uma mistura de inicio do heavy metal com o hard rock dos anos setenta.
O vocalista Pete Lovell que está desde a época do quarto play da banda o consagrado no underground “Eternal Dark” já não é mais um rapaz de vinte e poucos anos de idade, mas continua com a mesma garra que tinha desde os anos oitenta. A forma de cantar dele ficou mais grave, sendo assim as guitarras ficaram com uma afinação mais baixa dando uma dose extra de peso as musicas do play.
A dupla de guitarristas Peter Bourbon e Mike Ferguson, faz um trabalho marcante, apesar do peso das guitarras as características do som do Picture foram mantidas.
“Think I Lost My Way” é uma belíssima balada, melódica em alguns momentos, solo cheio de feeling, muito interessante.
“Killer in my Sights” começando sombria, logo com solos em terça (dobrados), apesar da modernidade no som dos caras, esse poderia estar em qualquer disco da banda gravado nos anos oitenta.
“My Kind of Woman” pode ser considerada um hard rock moderno aquele chamado de sleeze praticado por bandas suecas como o The Poodles,Crashdiet, “The Price I Pay” é outro exemplo dessa linha mais hard rock moderna.
A faixa título, “Warhorse” podemos considerar um hino, tamanha velocidade, melodias, o refrão empolgante, considero como uma das melhores do play.
“Stand my Ground” rápida, direta, tudo que o Picture costumava ser nos anos oitenta.
Fechando o play a regravação do grande clássico de 1983 do Picture “Eternal Dark”, ficou muito interessante a versão mais pesada, o vocal bem grave, muito boa.
Pra quem conhece a carreira dos holandeses, vale a pena conferir mais um ótimo registro dos veteranos. 




18 de abr. de 2012

Angel Witch "As Above, So Below"


Finalmente a espera terminou foram 26 longos anos e os ingleses do Angel Witch estão de volta com um belíssimo trabalho “As Above, So Below” seu quarto álbum de estudio.

Logo de cara a capa chama muita atenção a imagem foi tirada de um quadro do pintor inglês Jonh Martin chamada de “The Last Judgement “ pintada em 1853.

Logo nos primeiros acordes de “Dead Sea Scrolls” você viaja no tempo mais ou menos para 1980 quando o debut da banda foi lançado. Guitarra simples, com muito feeling, riffs na medida certa, marca registrada dos ingleses.

Seguindo com “Into The Dark” simples, porem melódica muito bem escrita e tocada.

“Gebura” guitarra solida e marcante bateria um pouco mais rápida do que o tradicional, com muita pegada. Alias o baterista Andy Prestidge apesar da simplicidade da bateria durante todo play, tem muita pegada e sabe exatamente onde encaixar as viradas, as batidas mais rápidas.

“The Horla” é uma semi-balada com muito bom gosto, e feeling lembrando muita coisa do doom tradicional praticado por bandas como Pentagram, e Saint Vitus.

Apesar de estarmos falando de uma banda que começou no final dos anos 70, o Angel Witch sempre esteve à frente do seu tempo, com toda simplicidade musical e carisma do seu líder fundador e único membro oficial Kevin Heybourne.

“Witching Hour” guitarras cavalgadas e vocal cheio de melodias, excelente musica um dos destaques do play.

“Upon This Cord” e “Guillotine” seguem a mesma linha aquele metal que consagrou a aclamada NWOBHM.

Fechando o play “Brainwashed” , licks de guitarra muito interessante, marca registrada do guitarrista/vocalista Kevin Heybourne

Esse disco não perde em qualidade para nenhum outro do Angel Witch vale a pena conferir.







12 de abr. de 2012

OverKill "The Electric Age"

Uma das maiores bandas de thrash metal de todos o os tempos o OverKill está de volta com seu o decimo sexto de álbum estúdio o nome do petardo é “The Electric Age”.

Gravado no Studio do baixista D.D Verni na cidade natal dos thrashers (New Jersey), logo de cara o play chama atenção pela capa, o famoso “thunderhead” como se fosse uma máquina gerando energia e energia esse disco tem de sobra.

Começando com a paulada “Come and Get In” rápida, direta e cheia de energia, chega impressionar tamanha a qualidade do som. Seguindo com “Electric Rattlesnake” que deu origem ao primeiro single e vídeo oficial do play, rápida cheia de riffs de guitarra, impossível não “bangear” com esse som, o refrão é perfeito levando o ouvinte para uma viagem no tempo, mais precisamente para os anos 80, nesse estilo podemos citar também “Save Yourself” facilmente estaria em discos como “Fell the Fire” ou “Taking Over” tamanha nostalgia que esse som proporciona. “21st Century Man” e “All Over But the Shounting” são mais dois exemplos da viagem no tempo que o OverKill proporcionou aos fãs com esse play.

“Whish You Were Dead” mais cadenciada cheia de pegada, variação de tempo, mostrando o lado mais tradicional da banda, afinal os mesmo foram fortemente influenciados pela NWOBHM (New Wave of Britsh Heavy Metal) “Black Daze” uma pegada meio Black Sabbath uma das grandes influencias da banda. “Drop the Hammer Down” cheia de riffs mudança de velocidade, refrão melódico, combinação perfeita que o OverKIll sabe fazer perfeitamente.

“Old Wounds, New Scars” soa como se fosse a mistura de tudo que o OverKill já fez ao longo dos seus 30 anos de carreira.

O trabalho das guitarras de Dave Linsk e Derek “The Skull” Tailer, está impecável, cheio de guitarras cavalgadas, riffs diretos, cadenciados, melódicos.

O baixista D.D Verni que dispensa apresentações, deixou sua marca registrada com o baixo em um volume alto que é sua marca registrada . Deixando assim o instrumento bem audível e fazendo uma excelente parceria com o baterista Rob Lipnick que caiu como uma luva quando se juntou a banda por volta de 2005.

Alias o disco todo soa como uma viagem no tempo, modernidade na produção e classe nas composições. O vocal de Bobby “Blitz” Ellsworth parece que melhora como o tempo, a cada disco gravado ele se supera, mostrando o por que, é um dos maiores frontmans do thrash metal de todos os tempos(quem já os viu ao vivo sabe do que eu estou falando).

“Good Night” que começa com um belíssimo dedilhado (estilo “Solitude” do play “Horrorscope”), logo em seguida passa para um thrash metal, rápido e cheio de riffs, refrão sensacional, fechando o play com chave de ouro.

Apesar de estarmos ainda no primeiro semestre esse play já é considerado por mim um dos melhores do ano, como também pode ser considerado um dos melhores plays do OverKill ao longo de sua existência.






9 de abr. de 2012

DragonForce "The Power Within"



A banda intercontinental (cada membro é de um país) Dragonforce está de volta, acabaram de gravar o sucessor de “Ultra Beatdown”, o nome do play é “The Power Within”.
Com uma capa de extremo mal gosto tamanho a simplicidade (O cara que fez a capa deve ser influenciado pelo mesmo cara que desenhou a bandeira do japão).

O play começa com “Holding on” Guitarras em terça em um lick totalmente clichê do estilo abre a faixa, na sequencia a musica ganha velocidade, e melodia marca registrada da banda. Nesse estilo podemos citar também “Fallen World”; “Give Me The Night”, essa última que se torna mais cadenciada em alguns momentos. “Heart of The Storm” velocidade da luz, clichês e guitarras digitais demais.

O baterista Dave Mackintosh abusa dos bumbos duplos e batidas na velocidade da luz em alguns momentos existem “blasting beats”, muito usado em bandas de death e black metal. O rapaz tem uma técnica apurada, porém nada demais dentro do estilo.

“Cry Thunder” mais cadenciada e melódica mostrando o lado medieval da banda, similar a bandas como Blind Guardian só que sem a classe dos bardos alemãos.

“Seasons” é basicamente um plagio de muitas coisas que o Stratovarius já fez, sem criatividade nenhuma.

“Die By The Sword”, rápida e melódica e quebrada o vocal sem exageros, esse som eu considero como sendo um dos destaques do disco, apesar do titulo clichê.

O novo e desconhecido vocalista Marc Hudson mostra que tem muita técnica e versatilidade, atingindo tons mais altos com propriedade e voz mais limpa sem soar sempre a mesma coisa.

Os guitarristas Herman Li e Sam Totman apesar de toda a técnica dos rapazes, o jeito que eles tocam e os timbres utilizados, parece mais que estão criando trilha sonora para vídeo games, tamanha velocidade e os timbres digitais principalmente nos solos. Eles soam repetitivos e maçantes. Ter técnica e velocidade não significa que tenham que tocar com a velocidade da luz, isso eles precisam aprender para se tornarem guitarristas diferenciados.

O tecladista Vadim Pruzhanov exagera um pouco em algumas partes, tentando soar como Jens Johansson (Stratovarius, Yngwie Malmsteen, Dio), mas falta muito para ele chegar nesse nível.

“Wings of Liberty” que começa com uma melodia de piano mais vocal, tentando soar como uma opera rock, logo em seguida bumbo duplo e guitarras ultra-rapidas .

“Heart of the Storm” é uma tentativa de soar épico, bem parecido com o estilo praticado pela banda italiana Rhapsody.

O play fecha com “Last man Standing” começa com uma tentativa horrenda de fazer um AOR, depois vira um metal melódico básico.

Pra quem é fã de bandas como Sonata Arctica, Stratovaris, Rhapsody é um prato cheio, pra quem não é, não passa de mais uma banda dá já conhecida NWOMB (New Wave of Melodic Bullshit).







23 de fev. de 2012

Savage Messiah "Plague of Conscience"



Oriundos do Reino Unido o Savage Messiah vem da nova safra de bandas thrash/power metal inglesa, é uma banda teoricamente nova, começou suas atividades em 2007.
No inicio de 2012 lançaram seu terceiro disco sob o titulo “Plague of Conscience”. Praticando um thrash metal com pitadas de power metal, o álbum começa com a faixa titulo “Plague of Conscience” com riffs sólidos, bateria rápida e um refrão melódico, logo de cara o ouvinte percebe a qualidade do som da banda.
O vocal de Dave Silver (que também toca guitarra) é limpo, melódico e agressivo. O disco segue com a cadenciada “Six Feet Under the Gun”, outras que podemos destacar na mesma, pegada são “In Though Alone” que começa com dedilhado muito interessante, bem melódico o som, “Beyond a Shadow of a Doubt” puxando para um lado mais melódico.
“Carnival of Souls” lembra muito o grande Testament , alias percebe-se a influencia de Testament e outras bandas americanas no som do Savage Messiah. Essa influencia é perceptível também em musicas como “All Seeing I”, “The Accuser”, “Shadowbound”. O trabalho de guitarras no disco é muito interessante Tom Draper e o vocalista também guitarrista Dave Silver mostram muita técnica e criatividade sem soar maçante. O baterista Mauricio Chamucero (não faço ideia da nacionalidade do mesmo), mostra técnica e precisão principalmente nos dois bumbos.
“Architects of Fear” mostra o lado mais progressivo da banda, riffs quebrados, climas variados, técnica apurada.
Fechando o disco com a épica “The Mask of Anarchy”, que logo no começo tem alguns dedilhados muito bons, é percepitivel o uso do teclado também para dar um clima a mais ao som. Com quase 9 minutos de duração a faixa pe bem progressiva fugindo um pouco do thrash/power metal praticado pela banda.
É uma banda bem interessante e um pouco confusa pois, os garotos não decidiram se são thrash/power/progressivo vale a pena conferir.

OBS: O play está com download grátis no site da gravadora www.earache.com/savagemessiah








25 de jan. de 2012

"Cult " Avenger (Germany)





Formada por Peter “Peavy” Wagner em 1983 na Alemanha fazendo covers de seus artistas prediletos assim como Mötorhead, Black Sabbath, Venom. O Avenger logo chamou atenção pelo power/speed metal, visual carregado (rebites, correntes, couro), e sua energética presença de palco tendo o carismático vocalista “Peavy” como líder da banda.
Com pouco tempo de ensaio e alguma experiência ao vivo, o Avenger em meados de 1983 entra em estúdio para gravar sua primeira demo ,sob o titulo “Faster Than Hell”. Com apenas quatro musicas (que posteriormente seriam gravadas para o Full-lenght), a banda mostra que estava à frente de seu tempo. Mostrando garra e vontade, com temas pseudo-satanicos com um pouco de humor. Musicas como, “Battlefield”, “Adoration”, “Sword Made of Steel” e a faixa título “Prayers of Steel” ( que nos dias de hoje ainda faz parte do set do Rage em algumas apresentações) logo conquistou uma legião de fãs.
O Avenger também contava com o conhecidíssimo baterista Jörg Michael (Stratovarius, Running Wild, Headhunter e muitos outros) que já demonstrava seu talento no inicio de carreira. Os outros membros da banda eram os guitarristas Jochen Schöder e Thomas Grüning o primeiro chegou a fazer parte do Mekong Delta.
No mesmo ano o Avenger ainda grava mais duas demos intituladas demo e demo 3. Agora com bastante experiência, a banda finalmente grava o seu Full Leght ,“Prayers of Steel“, que logo se tornaria um clássico quase que obrigatório para os fãs do estilo.
Após o lançamento do disco a banda começa fazer sua, tour de estreia que inclui além de sua terra natal, Suiça, Austria, Polonia.
Praticamente sem descanso, sempre ensaiando e ou tocando em bares/clubes surgiram novas musicas que posteriormente foram gravadas em mais duas demos intituladas demo 84’ e demo 85 ‘. Com algumas horas de gravação sobrando o Avenger decide gravar um Ep. “Depraved to Black” que saiu em meados de 1985 com duas musicas inéditas “Depraved to Black”, “Down to the Bone” e dois registros ao vivo a banda é obrigada a mudar de nome devido já existir uma banda inglesa com o mesmo nome que possuía os direitos autorais do mesmo.
O nome escolhido foi Furious Rage que mais tarde se tornou o que hoje conhecemos como Rage, mas isso é outra história.