Pra quem acompanha a cena metal a tempos deve conhecer os americanos do Malice.
Banda formada em meados de oitenta e dois encabeçada pelo guitarrista Jay Reynolds, lançou apenas dois full-lenghts um de oitenta e cinco titulado de "In the Beginning..." e o segundo em oitenta e nove, considerado um dos grandes clássicos do metal "License to Kill" onde brilhou o grande vocalista James Neal.
Porém os tempos são outros, e após um hiato de mais de vinte anos, o Malice retorna suas atividades com uma nova formação. A novidade fica por conta de ninguém mais que um dos maiores vocalistas de heavy metal de todos os tempos James Rivera (Helstar, Destiny's End, Seven Witches e muitas outras), para lançar mais um disco, apesar das musicas em sua maioria serem regravações dos registros anteriores é ótimo trabalho"New Breed of Gods".
Começando com a própria faixa título (essa inédita), você pode perceber que apesar de ter a afinação um pouco baixa (para ser mais preciso meio tom) o Malice não perdeu suas características aquele metal cadenciado, as vezes rápido, melódico e empolgante.
A maioria das musicas do disco são regravações do próprio Malice , só que com a voz de James Rivera, e uma roupagem diferente,
Do primeiro disco temos as regravações da veloz "Hellrider", da "Stellar Masters" que pode ser considerado um hard n' heavy muito bem executado, da tradicionalíssima "Air Attack" e da última musica do play "Godz of Thunder" outra musica rápida e empolgante.
A performance do vocalista James Rivera é mais uma vez o
diferencial do trabalho, ele sabe exatamente como e onde e como tem que usar sua voz,
por isso é considerado um dos melhores de todos os tempos.
Do segundo play da banda temos a clássica "Sinister Double" que ficou muito interessante com a voz de Rivera. A rápida "Against the Empire"; outra mais puxada para o hard n' heavy "Chain Gang Woman" e "Circle of Fire" com riffs tradicionais e sem frescuras.
O guitarrista e lider da banda Ray Reynolds usou e abusou de
diferentes tipos de amplificador e efeitos (quem é guitarrista vai perceber
ouvindo o play), não perdendo as principais características do Malice.
De inéditas além da faixa título temos "Branded" muito influenciada pelo Judas Priest.
Como nos discos anteriores não podia faltar a balada, "Winds of
Death (Angel of Light)" é uma bela canção, com um refrão pesado e um
trabalho de voz muito interessante.
"Slipping Throgh the Cracks" lembrando muito das musicas
do segundo play da banda "License to Kill".
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