11 de set. de 2012
Testament "Dark Roots of Earth"
Eis que uns dos discos mais esperados do ano saiu (Em maio para ser mais preciso).
Testament "Dark Roots of Earth", quem desconfiou achando que seria difícil o Testament lançar algo com tanta qualidade como foi no antecessor "The Formation of Damnation" se enganou, "Dark Roots of Earth" pode ser considerado um dos melhores discos dos californianos do Testament.
A bela arte da capa desenhada por Eliran Kantor já mostra o que vem pela frente, e o Testament não decepciona. Abrindo com a ótima "Rise Up" seguindo com "Native Blood" de onde foi tirado o primeiro single e video oficial, cadenciada, mas no refrão vira uma "paulada" com direito a blasting beats.
A Faixa titulo "Dark Roots of Earth" mostra o lado mais cadenciado e sombrio que o Testamente possui, podemos destacar também nessa linha "A Day in the Death" que começa com o baixo de Greg Christian.
A "paulada" "True American Hate" leva os fãs ao delírio com seu thrash metal rápido e tecnicamente perfeito.
Chuck Billy está cantando como nunca alternando entre os seus tradicionais vocais e rasgado que em alguns momentos se torna gutural.
As guitarras de Eric Peterson e de Alex Skolnick estão técnicas, rápidas e melódicas quando necessário, lembrando muito os primeiros discos da banda. Arrisco em dizer que Alex Skolnick foi junto com Steve Vai o melhor aluno que Joe Satriani teve, tamanha perfeição na execução dos solos e riffs e hoje é considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos.
Como na maioria dos discos do Testament temos a tradicional balada "Cold Embrance" com belas melódias e solos com muito feeling, lembrando um pouco algo como "The Legacy",
A bateria ficou a cargo de um dos melhores do estilo Gene Hoglan que toca bateria com uma facilidade e maestria que poucos conseguem, tamanha precisão nas viradas e no bumbo duplo.
"Man Kills Mankind" cadenciada e quebrada, com riffs de guitarra muito bem construídos, afinal esse foi o estilo que consagrou o Testament como uma das referencias do thrash metal americano.
"Throne of Thorns" o começo é dedilhado parecendo ser uma balada, logo começam os riffs técnicos e melódicos, e segue assim até o fim um misto de progressivo com thrash metal tamanha variação do som.
Fechando com "Last Stand for Independence" outro som com riffs intrigantes para os guitarristas de plantão.
Para quem comprou a deluxe edition que além do play convencional ainda possui quatro-faixas bônus e um dvd.
Dos quatro bônus três são covers muito legais por sinal de , "Dragon Attack" do Queen, "Animal Magnetism" do Scorpions e "Powerslave" do Iron Maiden e uma versão estendida de "Throne of Thorns" mais um dvd que tem making of do play, algumas entrevistas e uns sons ao vivo.
Pra quem é fã corra e garanta o seu que esse provavelmente será o disco do ano 2012.
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