2 de jul. de 2012

Kreator "Phantom Antichrist"


Um dos álbuns mais esperados do ano finalmente é lançado, dos mestres germânicos do thrash metal Kreator “Phantom Antichrist”.
Com uma bela capa (alias com duas capas diferentes depende da versão que você comprar) desenhada por Bes Benscoter ( Slayer, Dio, Black Sabbath), o play começa com a breve introdução “Mars Mantra” de aproximadamente 1:18 Min, logo inicia-se a faixa titulo o “petardo”, “Phantom Antichrist” riffs poderosos, bateria rápida, letra perfeita, vocal rasgado ou seja o estilo que consagrou o Kreator como uma das maiores bandas de thrash metal de todos os tempos. Seguindo com “Death to the World” guitarras e bateria rápidos logo cai para o lado mais cadenciado do Kreator. O líder fundador e principal compositor Mille Petrozza é uma máquina de fazer riffs, palhetadas poderosas, mais cadenciadas em alguns momentos, sem perder a melodia. “From Flood Into Fire” começando com um riff melódico lembrando as bandas de power metal dos anos 80 especificamente o Grave Digger, inclusive todo som tem riffs sólidos que lembram muito o Digger. O refrão é um caso a parte, tem um trabalho de voz fantástico à lá (Blind Guardian, Grave Digger) é algo completamente diferente do que o Kreator já criou ao longo dos seus quase trinta anos de carreira. “Civilization Collapse” começando com uma entrada de bateria de Ventor que alias toca muito nesse disco, logo vem um lick de guitarra melodico por sinal, porém a musica se torna veloz e raivosa impossivel não "bangear" com um som desse tipo.
 “United in Hate” começando de forma acústica, e logo o thrash característico do Kreator volta. O refrão é como se fosse um hino, thrash metal rápido e direto. Sami Yli-Sirniö o guitarrista finlandês está cada vez melhor em suas melodias e solos, escolha certeira que o Kreator fez quando o chamou para compor a banda em 2001. “The Few, The Proud, The Broken” é o tipo de musica que entraria facilmente em discos como “Renewal” “Outcast”. Aquela pegada mais melódica e cadenciada com alguns efeitos diferentes de guitarra.
“Your Heaven, My Hell” os fãs mais radicais torceram o nariz para o inicio do som, pois segue o lado meio gótico praticado no horrível “Endorama”, porém dura muito pouco e a banda mostra de novo sua verdadeira cara, apesar do som ser cadenciado e melódico, tem linhas de guitarra muito interessantes, característica do Kreator com aquelas palhetadas tradicionais.
"Victory Will Come" mais um inicio melódico depois volta toda "raiva" caracteristica da banda, muito bom o som.
Fechando com "Until our Paths Cross Again" cadenciada, sombria, melodica. Mais uma vez o Kreator dá um show no quesito versatilidade essa musica é basicamente o disco todo resumido em um "capitulo" podemos dizer assim.
Pra você que é fã da banda, ouça o disco e tire suas conclusões, para mim pode ser considerado um dos grandes discos de 2012 agora nos resta esperar que mais uma tour da banda passe por aqui.

NOTA MENTAL

A maioria dos comentários que tenho visto e ouvido sobre o disco é negativo, a maioria deles é de fãs radicais.
Mas espera ai um pouco! Eu sou fã radical e adorei o disco, por que será???
Isso se chama ouvir o disco prestar atenção e voltar um pouco no tempo lembrando de todos os discos que a banda gravou, é thrash metal sim, tem momentos mais cadenciados, mas que banda de thrash metal não tem?? O tão idolatrado Metallica não pratica nem 10% do que praticava até 1988 mesmo assim é adorado como se fosse uma religião. Ouvi também que o disco parece o odiado e horrivel "Endorama", de boa quem está fazendo esse tipo de comentário está se inspirando no comentarista futebolistico Neto ou seja parece que está comentando outro jogo não aquele que ele está de fato presente. Não tem nada ver com endorama mesmo as partes mais cadenciadas, há sim uma breve introdução em "Your Heaven, My Hell" que pode lembrar o disco mais não deve passar de 30 segundos.
Fãs radicais abram sua mente e ouçam o disco com calma, com certeza se tornara mais proveitoso.

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário