Uma das maiores bandas de thrash metal de todos o os tempos o OverKill está de volta com seu o decimo sexto de álbum estúdio o nome do petardo é “The Electric Age”.
Gravado no Studio do baixista D.D Verni na cidade natal dos thrashers (New Jersey), logo de cara o play chama atenção pela capa, o famoso “thunderhead” como se fosse uma máquina gerando energia e energia esse disco tem de sobra.
Começando com a paulada “Come and Get In” rápida, direta e cheia de energia, chega impressionar tamanha a qualidade do som. Seguindo com “Electric Rattlesnake” que deu origem ao primeiro single e vídeo oficial do play, rápida cheia de riffs de guitarra, impossível não “bangear” com esse som, o refrão é perfeito levando o ouvinte para uma viagem no tempo, mais precisamente para os anos 80, nesse estilo podemos citar também “Save Yourself” facilmente estaria em discos como “Fell the Fire” ou “Taking Over” tamanha nostalgia que esse som proporciona. “21st Century Man” e “All Over But the Shounting” são mais dois exemplos da viagem no tempo que o OverKill proporcionou aos fãs com esse play.
“Whish You Were Dead” mais cadenciada cheia de pegada, variação de tempo, mostrando o lado mais tradicional da banda, afinal os mesmo foram fortemente influenciados pela NWOBHM (New Wave of Britsh Heavy Metal) “Black Daze” uma pegada meio Black Sabbath uma das grandes influencias da banda. “Drop the Hammer Down” cheia de riffs mudança de velocidade, refrão melódico, combinação perfeita que o OverKIll sabe fazer perfeitamente.
“Old Wounds, New Scars” soa como se fosse a mistura de tudo que o OverKill já fez ao longo dos seus 30 anos de carreira.
O trabalho das guitarras de Dave Linsk e Derek “The Skull” Tailer, está impecável, cheio de guitarras cavalgadas, riffs diretos, cadenciados, melódicos.
O baixista D.D Verni que dispensa apresentações, deixou sua marca registrada com o baixo em um volume alto que é sua marca registrada . Deixando assim o instrumento bem audível e fazendo uma excelente parceria com o baterista Rob Lipnick que caiu como uma luva quando se juntou a banda por volta de 2005.
Alias o disco todo soa como uma viagem no tempo, modernidade na produção e classe nas composições. O vocal de Bobby “Blitz” Ellsworth parece que melhora como o tempo, a cada disco gravado ele se supera, mostrando o por que, é um dos maiores frontmans do thrash metal de todos os tempos(quem já os viu ao vivo sabe do que eu estou falando).
“Good Night” que começa com um belíssimo dedilhado (estilo “Solitude” do play “Horrorscope”), logo em seguida passa para um thrash metal, rápido e cheio de riffs, refrão sensacional, fechando o play com chave de ouro.
Apesar de estarmos ainda no primeiro semestre esse play já é considerado por mim um dos melhores do ano, como também pode ser considerado um dos melhores plays do OverKill ao longo de sua existência.
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