A banda intercontinental (cada membro é de um país) Dragonforce está de volta, acabaram de gravar o sucessor de “Ultra Beatdown”, o nome do play é “The Power Within”.
Com uma capa de extremo mal gosto tamanho a simplicidade (O cara que fez a capa deve ser influenciado pelo mesmo cara que desenhou a bandeira do japão).
O play começa com “Holding on” Guitarras em terça em um lick totalmente clichê do estilo abre a faixa, na sequencia a musica ganha velocidade, e melodia marca registrada da banda. Nesse estilo podemos citar também “Fallen World”; “Give Me The Night”, essa última que se torna mais cadenciada em alguns momentos. “Heart of The Storm” velocidade da luz, clichês e guitarras digitais demais.
O baterista Dave Mackintosh abusa dos bumbos duplos e batidas na velocidade da luz em alguns momentos existem “blasting beats”, muito usado em bandas de death e black metal. O rapaz tem uma técnica apurada, porém nada demais dentro do estilo.
“Cry Thunder” mais cadenciada e melódica mostrando o lado medieval da banda, similar a bandas como Blind Guardian só que sem a classe dos bardos alemãos.
“Seasons” é basicamente um plagio de muitas coisas que o Stratovarius já fez, sem criatividade nenhuma.
“Die By The Sword”, rápida e melódica e quebrada o vocal sem exageros, esse som eu considero como sendo um dos destaques do disco, apesar do titulo clichê.
O novo e desconhecido vocalista Marc Hudson mostra que tem muita técnica e versatilidade, atingindo tons mais altos com propriedade e voz mais limpa sem soar sempre a mesma coisa.
Os guitarristas Herman Li e Sam Totman apesar de toda a técnica dos rapazes, o jeito que eles tocam e os timbres utilizados, parece mais que estão criando trilha sonora para vídeo games, tamanha velocidade e os timbres digitais principalmente nos solos. Eles soam repetitivos e maçantes. Ter técnica e velocidade não significa que tenham que tocar com a velocidade da luz, isso eles precisam aprender para se tornarem guitarristas diferenciados.
O tecladista Vadim Pruzhanov exagera um pouco em algumas partes, tentando soar como Jens Johansson (Stratovarius, Yngwie Malmsteen, Dio), mas falta muito para ele chegar nesse nível.
“Wings of Liberty” que começa com uma melodia de piano mais vocal, tentando soar como uma opera rock, logo em seguida bumbo duplo e guitarras ultra-rapidas .
“Heart of the Storm” é uma tentativa de soar épico, bem parecido com o estilo praticado pela banda italiana Rhapsody.
O play fecha com “Last man Standing” começa com uma tentativa horrenda de fazer um AOR, depois vira um metal melódico básico.
Pra quem é fã de bandas como Sonata Arctica, Stratovaris, Rhapsody é um prato cheio, pra quem não é, não passa de mais uma banda dá já conhecida NWOMB (New Wave of Melodic Bullshit).
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