25 de dez. de 2010

Sodom "In War and Peaces"


Sodom – “In War and Pieces”

Os "soldados" do metal germânico estão de volta com mais ótimo trabalho.

O disco começa com a faixa título “In war and pieces”, começando com um violão (isso mesmo violão), logo entra a guitarra de Bernemann, com um riff cadenciado e muito bem composto, entram os vocais de Angelripper. A ponte da musica é tocada em oitava dando um “molho” a mais, o refrão tem um riff bem simples porém cativante. Aos 3 minutos de musica mais ou menos onde tem o solo de guitarra entra a velocidade tradicional do thrash metal , muito boa a musica. “Hellfire” começando de forma mais cadenciada e com um bumbo duplo preciso, depois toda velocidade o thrash metal que o Sodom sabe fazer, puta som. Na seqüência “Through the toxic veins” começando lenta e com um solo de guitarra bem melódico e cadenciado a musica surpreende, pois é algo não muito comum no som dos thrashers germânicos do Sodom, seguindo com riffs sólidos e bumbo duplo a musica cresce e ganha velocidade e de certa forma dá uma quebrada em alguns momentos. “Nothing counts more than blood” bumbo duplo, guitarra bem trabalhada, refrão quebrado esse som é foda. “Storm raging up” simplismente sodom, cadenciada em algumas partes, rápida e direta, em outras. “Feigned death thrones”mais, cadenciada com um refrão um pouco mais rápido, e tem também a parte mais melódica em 1min e 50 sec de musica. Algo que me surpreendeu no disco, foi o “abuso” de partes melódicas, dando um toque diferente a musica da banda, eu particularmente gostei muito. “Soul contraband” provavelmente a mais cadenciada do play. “God bless you” com um dedilhado de violão muito interessante essa musica começa. É cadenciada e claro é uma sátira aos que acreditam em deus. “The art of killing poetry”, cadenciada com riffs bem interessantes, refrão bem melódico, uma das minhas prediletas do play. Como sempre nos plays da banda uma musica cantada em alemão Knarrenheinz rápida e direta. Finalizando o play com “Styptic Parasite” podemos considerar essa musica como um heavy metal tradicional, o inicio dela tem um riff bem anos 70 interessante, o som.

Existe ainda uma versão comemorativa que vem com mais um cd contendo a apresentação da banda no Wacken de 2007.

Eu recomendo muito esse disco pra quem é fã de thrash. Pode ser considerado um dos melhores do ano no estilo.

3 de dez. de 2010

Grave Digger “The Clans Will Rise Again”


Grave Digger “The Clans Will Rise Again”

Nesse post vou mudar um pouco o formato das resenhas de discos, um “faixa a faixa” é meio cansativo e provoca desinteresse em alguns momentos para o leitor.
Então tentarei resumir como de fato é o disco e colocar as faixas que se destacam.

Então vamos ao que interessa que nesse caso seria Grave Digger “The Clans Will Rise Again”

Apesar de dizerem que o disco não é uma continuação do clássico "Tunes Of War”, o disco é sim conceitual como a maioria dos discos do Grave Digger e relata a história dos soldados, das pessoas, e do misticismo na época da independência da Escócia (ou seja, ligado a história de “Tunes of War”).

Além de uma introdução com gaita de fole “Days Of Revenge”, alias que é um instrumento utilizado em alguns momentos do play (igual o “Tunes of War”).

Esse disco marca a estréia do guitarrista Axel "Ironfinger" Ritt (que já tocava com a banda ao vivo desde 2009 quando Manni deixou a banda) é um bom guitarrista com a cara do Grave Digger riffs simples, porém cativantes. O disco todo é assim riffs tradicionais que você já esta acostumado a ouvir nos discos do G.D. hora rápidos (exemplos as faixas “Paid in Blood”, “Hammer of Scots” , “Rebels” “Spider”) hora cadenciados (exemplo das faixas “The Clans Will Rise Again”, “Valley of Tears”, “Whom the Gods Love”).

O bumbo duplo também é utilizado em quase 100% do disco, fora o teclado que além de dar um clima, deixam às musicas, mais robustas. O Vocal do líder Chris Boltendahl continua extremamente grave (apesar que, percebo que depois que ele parou de beber e fumar a uns anos atrás os vocais melhoraram bastante, principalmente ao vivo). Os refrãos cheios de coros e muito bem construídos, também estão presentes nesse disco, isso sempre foi uma marca registrada do Grave Digger.

Os responsáveis por essa obra são Chris Boltendahl – (Vocals) , Axel "Ironfinger" Ritt (Guitars), Jens Becker- (Bass) Stefan Arnold – (Drums) , Hans Peter ''H.P.'' Katzenburg (Keyboards)

No Geral é um excelente disco e vale à pena conferir.



18 de nov. de 2010

Seção Clássicos RIOT - "The Privilege of Power"


A uns meses atrás na seção clássicos falei da banda brasileira Centurias.
Hoje falarei de uma das minhas bandas prediletas Riot, mais especificamente o disco "The Privilege of Power".
O Riot é uma banda americana (New York) formada em 1975 pelo lider e fundador Mark Reale após seis albuns, extensas turnês, diversas trocas de formação o Riot lança mais uma obra prima o ano é 1990 e o play é "The Privilege of Power".
Se você é fã de power/speed metal é praticamente obrigatório esse item, guitarras alternando entre o rápido e cadenciado, bateria extremamente técnica e uso em demasia dos bumbos duplo, vocal rasgado e agudo. Os responsáveis por essa obra prima foram: Tony Moore (vocal), Mark Reale (guitar), Don VanStavern Bobby(Bass) Jarzombek (Drums). Atualmente o Riot voltou com essa formação acrescentando o guitar Mike Fyntz ( que está na banda a uns 20 anos mais ou menos).
O disco começa com a introdução da musica do Guitarrista de jazz/fusion Al DiMeola " Racing With the Devil on a Spanish Highway" (pra quem é fã de DiMeola, tipo eu..rs tem que conhecer esse som), que inclusive é tocada na integra no final do album na versão do Riot (claro!). O play começa com "On Your Knees" uma musica extremamente rápida e técnica, desse pique ainda temos "Dance of Death", "Storming the Gates", "Black Leather and Glittering Steel".
Também temos as cadenciadas "Metal Soldier", "Marryanne", "Little Miss Death"(mais puxada pro Hard). A balada "Runaway" dá um toque especial ao play.
Tem também a musica odiada (pelos mais radicais) e brilhante na minha opinião "Killer" que fala sobre o serial killer americano que matava gravidas Jeffrey R. MacDonald, Essa musica tem a participação de nada menos que Joe Lynn Turner (vocal, Deep Purple, Rainbow, Malmsteen e muitos outros), a musica é bem cadenciada e tem o dueto entre Turner e Moore. Existem algumas musicas tipo "Killer" que tem a participação da banda Tower of Power (jazz/funky) fazendo a parte dos metais (instrumentos de sopro), claro que os fãs mais radicais odiaram. Na minha opinião soa bem interessate apesar de serem instrumentos incomuns no estilo o Riot não perdeu sua identidade os colocando em suas musicas.
Pra quem não conhece esse play vai a dica, provavelmente depois de ouvindo esse você irá atrás dos outros, pois o Riot é uma banda que tem fases muito distintas e interessantes.

16 de nov. de 2010

Virgin Steele - "The Black Light Bacchanalia"


O Virgin Steele está de volta com mais um trabalho épico e magistral.

A banda liderada por David Defeis lança seu décimo segundo album de estúdio intitulado "The Black light Bacchanalia"

mais uma vez David Defeis(vocal) mantém a parceria duradoura com seu fiel escudeiro Edward Pursino (guitar) desde 1985.

Então Vamos ao que interessa o play

Começando com "By The Hammer Of Zeus (And The Wrecking Ball Of Thor)" típica musica do Virgin Steele com um riff bem solido, refrão bem construido.

Na seqüência "Pagan Heart" começando com bons riffs de guitarra e teclado dando um clima, musica cadenciada com excelente refrão. Durante à musica tem algumas partes onde o baixo se destaca.

Todas as musicas, tem refrãos melodias que só David Defeis consegue compor essa linha segue em "The Bread of Wickedness".

Seguindo com "In A Dream od Fire" começando com piano, que segue durante toda a musica dando um clima mais épico, a combinação piano/guitarra sempre foram uma marca registrada dos trabalhos do VS. Essa musica considero uma das melhores do play.

"Nephertine ( I Live Tomorrow)", a balada do disco bem melódica e melancólica excelente musica.

"The Orpheus Taboo" mais um belo riff de guitarra e o vocal baixo. Uma coisa que me chamou atenção no play são os vocais do David Defeis, estão baixos ele não utiliza de toda sua potência na maioria das vezes.

As musicas de todo o álbum são bem cadenciadas, e alternam entre partes bem melódicas sempre acompanhados do piano dando um clima interessante.

A épica "Necropolis (He Answers Them With Death)" com seus 11 minutos mostra basicamente o que você vai encontrar no disco todo, pianos, riffs de guitarras bem construídos, vocais rasgados e limpos, cadência e velocidade (principalmente dos bumbos), essa musica tem muitos riffs interessantes criados todos por Edward Pursino

"To Crown Them With Halos Parts 1 & 2" começa com piano e o vocal em um clima bem melancólico depois entram guitarras e algumas partes orquestradas, musica melódica muito interessante.

Durante todo o play, além de todos os instrumentos é a interpretação que David Defeis faz as musicas. É tão perfeita e parece que você está realmente na época onde aconteceu a história que está sendo contada no play.

No meio de algumas musicas existem umas narrações (diálogos), muito interessantes também.

“The Torture's Of The Damned” musica onde o piano prevalece tem muito pouco dos outros instrumentos, musica curta com aproximadamente 3 mins de duração.

Em seguida temos a faixa titulo “The Black Light Bacchanalia (The Age That Is To Come)” com a guitarra pesadíssima e logo entra o vocal que alterna entre agressivo e mais limpo, para dar um clima mais real a história.

O disco termina com “Eternal Regret” Pianos e vocal melódico marcam essa musica fechando o play com chave de ouro.

Existem ainda 3 faixas bônus em algumas versões “When I'm Silent”, “Silent Sorrow “

From A Whisper To A Scream - (The Biography Of Steele) – spoken by David DeFeis, que é a biografia da banda narrada por David Defeis.

As musicas são longas em média 6/7 min, quem é fã da banda vale a pena conferir mais um trabalho dessa clássica e infelizmente esquecida banda.



20 de out. de 2010

Nuclear Assault Live

Hello metalheads, meu blog também é utilidade metálica....rs
Nesse post estarei colocando a performance ao vivo do Nuclear Assault Gravado no Louder Harder Faster Festival em 2005.
O video é recente desse mês gravado em New York.


3 de out. de 2010

Halford "IV Made of Metal"


Halford o deus do metal está de volta com mais um disco de sua carreira solo.
Vamos ao disco.
Começando com "Undisputed" é uma musica tipica da NWOBHM, com aquelas palhetadas "calvagadas" uma ponte e um refrão bem pegajosos e melodicos, um puta som.
"Fire and Ice" musica rapída, bumbos duplos a toda velocidade o refrão e boa parte da musica lembram aquelas bandas de metal melódico ( que tem gente que insiste em dizer que é power metal), acho que ficou muito boa na voz do mestre Halford.
"Made of Metal" começa com uma vinheta com uma voz computadorizada desnecessária até (pensei que estava ouvindo um disco do Kraftwerk), a musica é bem tradicional com riffs simples e diretos.
"Speed of Sound" que começa com um belo riff de guitarras em terça, musica que lembra muito Judas Priest (por que será né??).
"Like There's no Tomorrow" tipica musica tradicional cadenciada, com refrão forte e boas linhas de guitarra.
"Till the Day I Die" começa com um violãozinho estilo velho oeste, depois musica se torna bem Rock N' Roll meio anos 70.
"We Own the Night" musica mais cadenciada com um pouco de teclados para dar um clima o refrão estilo AOR dá um toque interessante a musica.
"Heartless" também bem cadenciada com uma pegada hard rock. o destaque do disco vão paras as guitarras de Roy "Z." Ramirez/ Metal Mike Chlasciak conseguiram criar riffs diretos melodicos e com bons solos.
Não gosto muito do Roy Z acho que tudo que ele produz (ele que produziu o disco) soa meio igual, na verdade tudo soa como se fossem aqueles discos do Bruce Dickinson que ele produziu e tocou.
"Hell Razor" começa com uma entrada de bateria muito boa de Bobby Jarzombek um pouco mais cadenciada que a anterior, com muita pegada.
Seguindo com "Thunder and Lighting" musica mais voltada para o hard rock muita melodia nas guitarras, ponte e refrão extremamente pegajosos.
"Twenty-five Years" A balada do disco, com o piano acompanhando a bateria e o baixo dando um clima meio melancolico.
"Matador" começando com um som de guitarra similar ao de uma citara, e depois entra o bumbo duplo preciso de Bobby Jarzombek, musica muito bem executada riffs de guitarra interessante, um dos destaques do disco.
"I Known We Stand A Chance" Começando com piano, depois entram a batera e os outros instrumentos essa musica é uma musica lenta, mas não se trata de uma balada, apenas uma musica cadenciada.
"The Mower" começando co muma narrativa dando um clima terror ao som. Musica carregada com vocais altos, essa é a única musica em que Halford sob um pouco o tom e mostra toda potência dos seus agudos. um belo final para o disco.
Se você é fã de halford vale a pena conferir o disco. Porém o disco é sem brilho e produção fraca eu daria uma nota 7.

1 de out. de 2010

Death Angel "Relentless Retribution"

Os primos Filipinos da Bay area ( San Francisco) estão de volta com um ótimo trabalho intutulado "Relentless Retrubution". O Death Angel foi uma daquelas bandas oriundas do movimento bay area thrashers nos anos oitenta, movimento que era encabeçado por Metallica, Exodus e algumas outras bandas. A banda lançou nos anos 80 clássicos como "The Ultra-Violence" e "Frolic Through the Park". E está de volta após o último disco de estúdio "Killing Season" de 2008. Ao pegar o play na mão a primeira coisa que me chamou atenção foi a capa criada por Brent Elliot White uma das melhores do ano sem dúvida.
O disco começa com a faixa título "Relentless Retribution" que começa com um riff interessante de guitarra depois parte para uma levada da "cozinha" (baixo e bateria), musica extremamente agressiva cadenciada com um ótimo trabalho de bateria de Will Carroll que já tocou com nomes como Vicious Rumors, Machine Head. Destaque vai para o vocal de Mark Osegueda que continua cantando com o mesmo pique que tinha nos anos 80. Seguido com "Claws in so Deep" começando com toda velocidade do thrash metal, e um refrão cadenciado e com vocal limpo. Os riffs dessa canção vão se alternando entre rápido e cadenciado muita melodia, no final tem um dedilhado de violão muito bonito.
"Truce" a musica mais curta do disco com 3:31min é uma verdadeira aula de thrash metal da bay area, muito foda esse som, começando bem thrash e alternando a levada uma musica bem quebrada ( do jeito que eu gosto). "Into The Arms Of Righteous Anger" musica cadenciada um pouco moderna mas sem perder as características tradicionais do Death Angel.
O trabalho de guitarras de Ted Aguilar e Rob Cavestany (um dos Fundadores da banda) está muito bom, uma das marcas registradas do Death Angel foi misturar partes agressivas com melódicas e isso a dupla sabe fazer. Seguindo com "River of Rapture" com um belo riff inicial a musica pode ser considerada uma das melhores dos disco sem dúvida, thrash metal de primeira. "Absence of Light" musica cadenciada e cheia de melodias e variações de riffs e levadas de bateria. "This Hate" típica musica bay area cadenciada/rápida e direta. "Death of The Week" com aquela levada de bumbo duplo agressiva e riffs bem tocado novamente com alguns licks no meio mostrando toda técnica da banda, refrão melódico. "Opponents at Sides" talvez a musica mais cadenciada do discos alternando com alguns dedilhados e palhetadas precisas dando um clima um pouco melancólico a musica.
"I Chose the Sky" thrash metal de primeira linha com refrão melódico, é a minha predileta sem dúvida. "Volcanic" a balada do disco muito bom o trabalho dos violões e dos vocais dobrados em toda a musica.
Fechando com "Where they Lay" uma paulada do inicio ao fim, fechando com chave de ouro.
Pra quem é fã de thrash metal da bay area vale a pena conferir.

24 de set. de 2010

Annihilator "Annihilator"

Os Thrashers canadenses do Annihilator estão de volta, com mais um ótimo play.
O título é simples e direto simplesmente batizado de "Annihilator" o disco trás uma variação de rifs, e levadas que impressiona os ouvintes nos primeiros riffs.
"The Trend" começa com uma entrada a lá "The Fun Palace" e um lick muito bem composto e melódico, na sequencia vem um solo do mestre Jeff Waters. O Vocal de Dave Padden é agressivo e muitas vezes melódico muito boa a voz limpa do rapaz.
Ele já está com a banda à quatro plays.
Seguindo com "Coward" thrash metal rápido e técnico o que o Annhilator sabe fazer de melhor. Seguindo com "Ambush" o mesmo pique de thrash rápido só que dessa vez bem direto, destaque do disco todo são dos solos e riffs de Jeff Waters na minha opinião um dos melhores guitarristas do estilo.
A banda tira um pouco o pé no acelerador com "Betrayed" musica com riffs sólidos e uma levada bem cadenciada. A proxíma é 25 Seconds começando com um riff de contra baixo e a levada de bateria o baixo foi gravado por Jeff Waters e a bateria por Ryan Ahoff (bom baterista), a musica em si é mistura um pouco de modernidade com o oldschool thrash metal.
"Nowhere to Go" outra cadenciada com alguns efeitos vocalicos, o refrão é bem melódico com a voz limpa de Dave.
"The Other Side" volta com o Thrash metal que o annihilator sabe fazer levada de bateria tranquila e palhetadas precisas.
"Death in Your Eyes" Musica muito variada começa cadenciada na ponte vira uma "blasting beat"
"Payback" também cadenciada com uma bela levada do bumbo duplo alias prevalece o disco todo os dois bumbos.
O play termina com um cover de Van Hallen "Romeo Delight" ficou muito interessante a versão do Annihilator. Ao vivo o guitar base tem sido o proprio Dave Padden toca bem o menino....hehee
Você que é fã da banda vale a pena conferir pois se trata de um grande disco dessa grande banda canadense.


8 de set. de 2010

Classícos


O Centúrias foi basicamente formado em 1980 influenciados pela cena dos anos 70 e do começo dos anos 80. O som do centúrias era uma mescla do hard rock dos anos 70 e o heavy metal dos anos 80.
A primeiro registro do Centúrias foi na coletânea SP METAL I (1984)onde também contava com as bandas Salário Mínimo, Avenger, Virus.
Nesse play o Centúrias aparece com duas faixas "Duas Rodas" e "Portas Negras". A qualidade da banda chamou atenção do selo "baratos afins" onde grava seu primeiro EP "Última Noite" (1986) um material muito bem composto e tocado, abriu muitas portas para banda onde fizeram muitos shows e começaram a ficar conhecidos no cenário metalico . Finalmente em 1988 o Centúrias grava seu "Full" álbum o clássico absoluto "Ninja", com musicas poderosas mais heavy , composições fortes e bem tocadas, destaque para as musicas "Metal Comando" , "Senhores da Razão", "Animal" o Centúrias fica sendo referência no cenário metal nacional (principalmente aqui em são paulo). Após algumas brigas a banda se separa. As vezes eles fazem alguns shows eu presenciei alguns deles em 2007/2008 a energia é a mesma dos anos 80.
Pra quem não conhece pode comprar ou ir em alguns shows de olhos fechados, não irá se arrepender.

"Long Live Underground"


6 de set. de 2010

Triptykon - Eparistera Daimones


Bom pessoal, o Celtic Frost acabou (Novidade!!!...kkk), porém seu membro e fundador Thomas Gabriel Fischer (mais conhecido como Tom Warrior) não consegue ficar parado e resolveu apostar em uma nova banda o Triptykon, Segundo o mesmo seria a continuação do Celtic frost.
Além de Tom Warrior a banda conta com V. Santura - Guitars, Vanja Slajh - Bass, Norman Lonhard - Drums, todos músicos de bandas de doom/black metal da alemanha.
Vamos ao que interessa o álbum. Nome complicado também "Eparistera Daimones" começa com um logo que já chama atenção a letra "T" está em forma de cruz invertida e tem um pentagrama (meio tribal) atrás do logo, logo pensei: "Será que isso é parecido com o lendário Celtic Frost??"
Ao ouvir a primeira faixa "Goetia" pensei que estava em 1985 ano do lançamento do classico absoluto do Celtic Frost "To mega Therion", a musica "Goetia" apesar de ser longa (11:00) se destaca pelo começo meio dark e depois uma "porrada" absoluta (maravilhosa, umas das melhores do álbum na minha opinião) é simplesmente tudo que um fã de Celtic Frost gostaria de ouvir em 2010..rs O disco segue com "Abbys Within My Soul" musica com um clima doom o mesmo clima que os discos clássicos do Celtic Frost costumavam ter, seguindo com "In Shrouds Decayed" musica totalmente puxada para o doom começando com um vocal um pouco baixo (meio que sussurado), depois entram as guitarras e a voz rasgada de Tom. Na seqüencia a vinheta "Shirine" apenas alguns barulhos de ventos e almas atormentadas gritando....rs.
Na seqüencia a porrada " A Thousand Lies" que musica, bumbo duplo ( levada thrash metal), alternando por partes quebradas uma musica rápida o refrão me lembra alguma coisa do Coroner ( do disco "Grin"). Seguindo com "Descendant" musica bem pesada e carregada a mesma pegada da proxíma "Myopic Empire".
Em seguida a desnecessária "My pain" com sintetizadores e teclados e um vocal feminino quebrando um pouco o clima do disco.
Terminando o disco com a épica (pouco mais de 19 minutos de musica) "The Prolonging" que sintetiza basicamente o disco todo tem a parte dark/doom e a pegada mais "Celtic Frost".
No geral o disco é bom principalmente pra quem gosta de Celtic Frost, vale a pena conferir.
Outro detalhe importante foi a capa feita por HR.Ginger, aquele que desenhou o "Alien" e que fez uma das melhores capas de discos de todos os tempos Celtic Frost "To Mega Therion"


30 de ago. de 2010

Accept - Blood of The Nations

Os mestres germanicos do Accept estão de volta com um excelente trabalho que vai fazer qualquer metalhead "bangueando" sem parar.
O último álbum de estúdio da banda foi o "Predator" de 1996. O Accept sempre teve uma relação meio conturbada com o vocalista original Udo Dirkschneider , Udo tem uma voz inconfundível e era uma das marcas registradas da banda.
Encontrar um substituto a altura não seria uma tarefa fácil. A banda já havia tentado um substituto quando o vocalista David Reece substituiu Udo para gravar um excelente mas odiado (pelos fãs mais radicais) "Eat The Heat" de 1989. Só que dessa vez Wolf Hoffman e companhia acertaram na escolha o nome do novo vocalista do Accept é Mark Tornillo que veio da ótima banda americana TT Quick. Eles acertaram na escolha, Tornillo tem uma voz forte e potente uma mistura de Udo e David Wayne (Metal Church, Reverend, Wayne). Vamos ao play.
O Play começa com a "pedrada" "Beat the Bastards" seguido pela excelente "Teutonic Terror" dela que saiu o video clip oficial (que pode ser conferido no final do post). Seguindo com "The Abyss" um clima meio sombrio alguns dedilhados, na sequência a faixa titulo estilo totalmente Accept um riff bem carregado e com algumas alterações na velocidade e um refrão bem marcante.
A faixa mais rápida ( e a que eu mais gostei) é "Locked And Loaded" um riff a lá speed metal com licks melódicos e o vocal atingindo tons mais altos. Tem também uma balada muito boa "KIll the Pain". Existem outras musicas no disco e todas são um destaque. O trabalho das guitarras de Wolf Hoffman/Herman Frank e a cozinha com o baixista original Peter Baltes e o baterista Stefan Schwarzmann é precisa deixando as musicas com uma qualidade acima da média.
Pra quem curte Accept é imperdível e pra quem acha que Accept sem Udo não presta ouça que você vai mudar de opinião...hehehehe.

20 de jul. de 2010

Nevermore - The Obsidian Conspirancy


Aproximadamente 5 anos se passaram desde o último lançamento da banda o maravilhoso "This Godless Endeavor", dvd ao vivo uma extensa tour que inclusive passou pelo Brasil no live n' louder de 2006 ( eu tava lá...heheh) o Nevemore está de volta com mais um petardo "The Obsidian Conspirancy".
Com mais uma produção de Andy Sneap o Nevermore gravou mais um disco diferente dos anteriores. O disco abre com "The termination proclamation" e sua entrada extremamente progressiva alias Mr Jeff Loomis se superou na progressividade dos riffs para esse play. A sequencia vem com "Your poison throne" uma das melhores do play na minha opinião o refrão é marcante lembra um pouco algo do "dead heart in a dead world", em seguida "Moonrise (Through Mirrors of Death)" com um refrão melódico e meio dark coisa que o Nevermore sabe fazer e bem.
"And the Maiden Spoke" é uma musica que tem um riff rápido e um refrão carregado o Nevermore consegue misturar esses climas e fazer um bom trabalho. "Emptiness Unobstructed" a qual foi gravado um video official é uma musica lenta nao se trata de uma balada é meio que na pegada "the heart colector".
A musica que eu acho menos interessante é "The Blue Marble and the New Soul" muito carregada chegando a ser cansativa, boa musica mas cansa...rs. o disco segue com "Without Morals" bem Nevermore cadenciada progressiva e melodica refrão marcante. "The Day You Built the Wall" musica em sua maior parte dedilhada uma letra bem, agressiva quando entra a guitarra você sente o peso das 7 cordas (sim ele usa 7 cordas) de Jeff Loomis, "She Comes in Colors" começa com um dedilhado bonito, vocal limpo, depois vem a guitarra dando o toque agressivo, destaque mais uma vez para os vocais de Warrel Dane em todo o disco, tudo que ele faz é bom desde os anos 80......rs O disco fecha com a paulada "The Obsidian Conspiracy" um show de riffs e de bumbo duplo alias no disco todo Van Willians abusa do bumbo duplo e partes bem quebradas
O play saiu também com uma versão diferente com dois cds contendo dois covers e mais uns bonus os covers são "Crystal Ship" do horrivel The Doors nem o Nevermore conseguiu fazer um bom trabalho de tão ruim que essa bandinha The doors é o outro cover é "Temptation" The Tea Party que é uma banda canadence do começo dos anos 90 que mistura rock progressivo, blues, interessante o cover a banda também é interessante porém não é algo que eu compraria....rs
Detalhe para a capa de Travis Smith que ficou muito louca...hehehe Se você é fã de Nevermore pode comprar. ;)




13 de jun. de 2010

Exodus - Exhibit B : The Human Condiction


Well, como não tinha nada pra fazer decidi criar um blog falando sobre lançamentos, ou coisas antigas do mundo do metal.
Pra começar com chave de ouro decidi comentar sobre o novo disco do Exodus - Exhibit B : The Human Condiction. Se você é fã de thrash metal bay area, pode comprar..hehehe
É um play maravilhoso, muito bem composto, muita diversidade nos riffs de guitarra inclusive com até alguns licks melodicos misturados com toda a agressividade tradicional do Exodus.
O trabalho de guitarra de Gary Hoult e Lee Altus está excelente a agressividade e melodia em sua maior parte misturados com partes rápidas e em alguns momentos quebradas.
A "cozinha" de Tom Hunting (drums) e Jack Gibson (bass) está coesa e pesada, o baixo aparece bastante no play e Tom Hunting é sem comentários desde os anos 80 um dos maiores bateras de thrash de todos os tempos. O vocal de Rob Dukes parece que nesse play deu uma diversificada em alguns momentos lembrando o falecido Paul Baloff, é o melhor disco que Rob gravou com o Exodus até agora. Destaque para as faixas "Beyound the Pale" (a melhor do play na minha opinião), "March of the Sycophants", a porrada "Burn, hollywood , Burn", "Donwfall" (com guitarras melodicas e dobradas no inicio). É um disco empolgante do inicio ao fim com certeza é um dos melhores do ano na minha opinião. Vida longa ao Exodus.