Sodom – “In War and Pieces”
Os "soldados" do metal germânico estão de volta com mais ótimo trabalho.
O disco começa com a faixa título “In war and pieces”, começando com um violão (isso mesmo violão), logo entra a guitarra de Bernemann, com um riff cadenciado e muito bem composto, entram os vocais de Angelripper. A ponte da musica é tocada em oitava dando um “molho” a mais, o refrão tem um riff bem simples porém cativante. Aos 3 minutos de musica mais ou menos onde tem o solo de guitarra entra a velocidade tradicional do thrash metal , muito boa a musica. “Hellfire” começando de forma mais cadenciada e com um bumbo duplo preciso, depois toda velocidade o thrash metal que o Sodom sabe fazer, puta som. Na seqüência “Through the toxic veins” começando lenta e com um solo de guitarra bem melódico e cadenciado a musica surpreende, pois é algo não muito comum no som dos thrashers germânicos do Sodom, seguindo com riffs sólidos e bumbo duplo a musica cresce e ganha velocidade e de certa forma dá uma quebrada em alguns momentos. “Nothing counts more than blood” bumbo duplo, guitarra bem trabalhada, refrão quebrado esse som é foda. “Storm raging up” simplismente sodom, cadenciada em algumas partes, rápida e direta, em outras. “Feigned death thrones”mais, cadenciada com um refrão um pouco mais rápido, e tem também a parte mais melódica em 1min e 50 sec de musica. Algo que me surpreendeu no disco, foi o “abuso” de partes melódicas, dando um toque diferente a musica da banda, eu particularmente gostei muito. “Soul contraband” provavelmente a mais cadenciada do play. “God bless you” com um dedilhado de violão muito interessante essa musica começa. É cadenciada e claro é uma sátira aos que acreditam em deus. “The art of killing poetry”, cadenciada com riffs bem interessantes, refrão bem melódico, uma das minhas prediletas do play. Como sempre nos plays da banda uma musica cantada em alemão “Knarrenheinz” rápida e direta. Finalizando o play com “Styptic Parasite” podemos considerar essa musica como um heavy metal tradicional, o inicio dela tem um riff bem anos 70 interessante, o som.
Existe ainda uma versão comemorativa que vem com mais um cd contendo a apresentação da banda no Wacken de 2007.
Eu recomendo muito esse disco pra quem é fã de thrash. Pode ser considerado um dos melhores do ano no estilo.
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