Após um hiato de sete anos, desde o último lançamento “Casting the Stones” de 2004. A banda americana de power metal Jag Panzer está de volta com um belíssimo trabalho um dos melhores da carreira e do ano.
“The Scourge of the Light” com uma belíssima arte de capa, e uma abertura perfeita “Condemned to Fight” melódica, porém rápida e com um refrão empolgante o Jag Panzer mostra que voltou com muito pique. Apesar da mudança de formação o guitarrista Chris Broderick saiu para completar o Megadeth. Foi recrutado o habilidoso guitarrista Christian Lasegue, que mostra todo seu virtuosismo durante todo o Álbum. “The Setting of the Sun” mais cadenciada e melódica com solos dobrados, um clima um pouco sombrio que também pode ser encontrado em “Briging the End” e “Call to Arms”.
O trabalho do vocalista Harry “Tyrant” Conklin é excepcional e mostra o por que, é considerado por muitos (inclusive eu) um dos melhores vocalistas de heavy metal de todos os tempos. “Tyrant” consegue fazer tons altos, baixos, com uma facilidade e precisão que poucos conseguem, ao vivo é perfeito também (procurem, por vídeos do Jag Panzer, Satan’s Host, Titan Force que vai saber o que eu estou falando). “Cyclades” e “Overlord” seguem com riffs mais sólidos onde você consegue perceber o trabalho da chamada “cozinha” o baterista Rikard Stjernquist e o baixista John Tetley demonstram um grande trabalho, sem contar o brilhantismo das composições do líder e um dos fundadores (junto com o baixista John tetley) o guitarrista Mark Briody.
“Let it Out” é mais rápida e com solos extremamente virtuosos, lembrando os primeiros trabalhos da banda, aquele som rápido e direto, vocais rasgados e agressivos. Seguindo com “Union” uma das melhores do play, musica mais cadenciada, melódica com um belíssimo refrão e letra marcante, o vocal absurdamente técnico e preciso. “Burn” musica que deu origem a um vídeo clipe, nesse som “Tyrant” uma um to muito alto e excelente lembrando algumas vezes o finado Midnight (Crimson Glory), o trabalho das guitarras é muito preciso e coeso. Fechando com “The Book of kells” que fala sobre um livro irlandês de mesmo nome também conhecido como “Grande Evangeliário de São Columba” que se trata de um manuscrito ilustrado com motivos ornamentais feito por monges celtas por volta do ano 800 AC. É a musica mais progressiva do disco os seus oito minutos de duração, mudanças rítmicas, utilização de instrumentos clássicos (violino dentre outros), fecha com chave de ouro esse trabalho que com certeza vai marcar a história da banda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário