30 de set. de 2011

Wolf "Legions of Bastards"


Para quem acompanha o mundo heavy metal deve saber que existe um movimento forte de novas bandas súecas, o que eu chamo de “New Wave of Swedish Heavy Metal”. Um dos lideres desse movimento é o Wolf que acaba de lançar seu sexto disco sob o Titulo de “Legions of Bastards”.

Com o desenho da capa estilo HQ o play começa com a empolgante, “Vicious Companions”, é o tipo de musica que o refrão fica na sua cabeça por meses. Na sequencia vem a cadenciada “Skull Crusher”, seguindo a mesma linha podemos encontrar sons como “Jekyll & Hyde”, “Tales from the Crypt , “Nocturnal Rites” , “False Preacher”.

“Full Moon Possession” , tem uma levada mais rápida e direta. O Vocal de Niklas Stålvind é agudo e rasgado, em alguns momentos lembra o grande Mike Howe (ex-Metal Church, Heretic).

“Hope To Die” mostra aquela guitarra com riffs simples porém, bem compostos, criando uma melodia bem interessante, fazendo com que o som se torne empolgante e um dos destaques do play.

O play fecha com “K-141 Kursk” que é um resumo da história de um tipo de submarino russo, o qual era muito poderoso em se tratando de técnologia nuclear porém, em um exercício por volta do ano 2000 ele explodiu e o projeto acabou por ali.

Wolf é heavy metal tradicional como deve ser feito, musicas simples, bem compostas, empolgantes, vocal agudo e rasgado. Se você é fã do estilo compre não vai se arrepender.



29 de set. de 2011

Redemption "This Mortal Coil"



Se você acha que todas as bandas de heavy progressivo são chatas você está certo. Mais existem algumas exceções que é o caso dos americanos do Redemption.

Seu quinto álbum de estúdio sucessor do excelente “Snowfall on Judgment Day” acaba de sair do “forno” sob o titulo de “This Mortal Coil”.

Com uma das capas das mais belas que eu já vi, o play começa com, “Path of the whirlwind”, com uma levada de baixo extremamente pesada e quebrada de Sean Andrews, logo entra a batera de Christ Quirarte extremamente preciso nos tempos quebrados e nos dois bumbos, que também pode ser visto em musicas como “Blink of an Eye”, “Begin Again” “Stronger than Death”, “No tickets to the Funeral” essa última com uma pegada mais power metal no inicio.

“Dreams for the Pit” com seus quase dez minutos de duração é, uma aula de composição, mudanças rítmicas com sentido. O trabalho das guitarras não só nesse som, mas no play todo é excepcional, também pudera um dos donos das seis cordas é nada menos que Bernie Versailes (Agent Steel) o outro guitarrista é o talentoso Nick Van Dyk.

“Let it Rain” e “Perfect” mostra, o lado balada da banda ou quase isso, nesses sons você percebe o grande trabalho do tecladista Greg Hosharian.

As letras são um show a parte a maioria delas fala sobre seres humanos, seus problemas, suas emoções, medos, dor, sofrimento enfim todos os sentimentos que os humanos possuem.

Com relação ao vocal, é de um dos melhores de todos os tempos do estilo Ray Adler (Fates Warning, Engine), sua forma melódica e por muitas vezes limpa de cantar faz com que o rapaz seja dono de uma técnica invejável, por onde ele passa faz sempre um grande trabalho;

“Departure of the Pale Horse” com seus quase 12 minutos fecha o play com chave de ouro. Com um refrão brilhante, e um instrumental extremamente criativo .

Detalhe interessante que existe uma versão limitada do play (já comprei na pre-order...rs), que contem dois cds sendo que o segundo são alguns covers de bandas como Toto, Journey bem interessante.

Redemption é aquele metal progressivo que dá gosto de ouvir, é técnico quebrado e não é maçante (chato), como a maioria das bandas do gênero, arrisco em dizer que é a melhor banda de metal progressivo da atualidade e se continuar assim duvido que alguém tire esse titulo da banda.



24 de set. de 2011

Revocation "Chaos In Form"


Uma das grandes revelações do thrash/death americano lança seu terceiro play “Chaos of Forms”.

Formada em 2006 o Revocation é considerada umas das grandes promessas do technical thrash/death desse século.

O disco começa com a pedrada “Cretin”, o som é absurdamente técnico e versátil, essa é a características da banda.

Musicas, como “Cradle Rodder” , ”The Watcher” possuem uma versatilidade impar, beirando o heavy metal tradicional com uma pitada de hard rock com linhas mais melódicas e até um Hammond.

“Harlot” e a faixa título “Chaos of Forms” é aquele death metal clássico que consagrou bandas como Obtuary, Death dentre outros, porém o diferencial é a parte progressiva nesses sons.

O trabalho das guitarras é excepcional, a qualidade dos guitarristas Dan Gargiulo e David Davison é indiscutível, com uma técnica apurada e versatilidade eles conseguem criar linhas que vão desde o hard rock até o mais extremo do death metal a prova disso são musicas como “No Funeral”.

O baterista Phil Dubois-Coyne é uma máquina do bumbo duplo e tempos quebrados, em poucos anos ele provavelmente irá se tornar um dos melhores bateristas do gênero ao lado de Gene Hoglan, Rychard Christ. O Vocal de Anthony Buda é aquele death metal tradicional as vezes rasgados, as vezes mais guturais em certos momentos lembra David Paden (Annihilator), Rob Dukes (Exodus).

Difícil destacar uma faixa como melhor, adquira o play e você poderá tirar suas proprias conclusões.

Outro detlahe é que na versão deluxe tem o cover “Suprise! You’re Dead” do do Faith No More.

Quem gosta de death/thrash bem tocado é um item praticamente obrigatório para coleção.



23 de set. de 2011

Anthrax "Workship Music"


Após um longo hiato de sete anos, idas e vindas mudanças de formação eis que sai um dos discos mais esperados do ano Anthrax “Workship Music”.

Com uma capa muito legal criada por Alex Ross, e a expectativa toda em torno da volta do grande vocalista Joey Belladona.

Belladona infelizmente não tem a mesma potência de antes devido a isso a afinação dos instrumentos está um pouco baixa, mas ele fez um ótimo trabalho.

A ansiedade dos headbangers em geral começou quando foram lançados antes do full-lenght os singles “The Devil That’s You Know” e “Fight 'Em Til You Can't” ambos os sons lembram álbuns clássicos como, por exemplo: “Persistence of Time” de 1990.

O disco no geral tem aquela pegada thrash de outrora, porém com um pouco de modernidade em se tratando de timbres dos instrumentos. A dita “cozinha” fez um excelente trabalho composta pelo baterista e um dos lideres da banda Charlie Benante e o baixista Frank Bello.

O play começa (depois da introdução “Workship”), com o petardo “Earth on Hell”. I’m Alive”, “Crawl” e “The Constant” lembram a última fase boa da banda do disco “Sound For White Noise”. O líder e um dos fundadores da banda Scott Ian e Rob Cagianno fizeram um excelente trabalho de guitarras, não é a toa que Scott Ian é considerado um dos maiores criadores de “riffs” do heavy metal, riffs simples, diretos e bem compostos. Existem duas introduções curtas feitas em Celo “Hymn 1” e “Hymn 2” . A musica “Judas Priest” é uma singela homenagem aos mestres do heavy metal Judas Priest. A letra desse som é muito interessante pois é feita encima das musicas do próprio Priest. A última musica do play “Revolution Screams” tem aproximadamente dezesseis minutos é uma boa musica até a primeira metade pois tem uma parada de uns quatro minutos depois volta para terminar o play.

Os fãs esperavam por um bom disco do Anthrax a anos eis que gravaram “Workship Music” pra mostrar que conseguem fazer um som de qualidade como nos primórdios da banda.