25 de dez. de 2010

Sodom "In War and Peaces"


Sodom – “In War and Pieces”

Os "soldados" do metal germânico estão de volta com mais ótimo trabalho.

O disco começa com a faixa título “In war and pieces”, começando com um violão (isso mesmo violão), logo entra a guitarra de Bernemann, com um riff cadenciado e muito bem composto, entram os vocais de Angelripper. A ponte da musica é tocada em oitava dando um “molho” a mais, o refrão tem um riff bem simples porém cativante. Aos 3 minutos de musica mais ou menos onde tem o solo de guitarra entra a velocidade tradicional do thrash metal , muito boa a musica. “Hellfire” começando de forma mais cadenciada e com um bumbo duplo preciso, depois toda velocidade o thrash metal que o Sodom sabe fazer, puta som. Na seqüência “Through the toxic veins” começando lenta e com um solo de guitarra bem melódico e cadenciado a musica surpreende, pois é algo não muito comum no som dos thrashers germânicos do Sodom, seguindo com riffs sólidos e bumbo duplo a musica cresce e ganha velocidade e de certa forma dá uma quebrada em alguns momentos. “Nothing counts more than blood” bumbo duplo, guitarra bem trabalhada, refrão quebrado esse som é foda. “Storm raging up” simplismente sodom, cadenciada em algumas partes, rápida e direta, em outras. “Feigned death thrones”mais, cadenciada com um refrão um pouco mais rápido, e tem também a parte mais melódica em 1min e 50 sec de musica. Algo que me surpreendeu no disco, foi o “abuso” de partes melódicas, dando um toque diferente a musica da banda, eu particularmente gostei muito. “Soul contraband” provavelmente a mais cadenciada do play. “God bless you” com um dedilhado de violão muito interessante essa musica começa. É cadenciada e claro é uma sátira aos que acreditam em deus. “The art of killing poetry”, cadenciada com riffs bem interessantes, refrão bem melódico, uma das minhas prediletas do play. Como sempre nos plays da banda uma musica cantada em alemão Knarrenheinz rápida e direta. Finalizando o play com “Styptic Parasite” podemos considerar essa musica como um heavy metal tradicional, o inicio dela tem um riff bem anos 70 interessante, o som.

Existe ainda uma versão comemorativa que vem com mais um cd contendo a apresentação da banda no Wacken de 2007.

Eu recomendo muito esse disco pra quem é fã de thrash. Pode ser considerado um dos melhores do ano no estilo.

3 de dez. de 2010

Grave Digger “The Clans Will Rise Again”


Grave Digger “The Clans Will Rise Again”

Nesse post vou mudar um pouco o formato das resenhas de discos, um “faixa a faixa” é meio cansativo e provoca desinteresse em alguns momentos para o leitor.
Então tentarei resumir como de fato é o disco e colocar as faixas que se destacam.

Então vamos ao que interessa que nesse caso seria Grave Digger “The Clans Will Rise Again”

Apesar de dizerem que o disco não é uma continuação do clássico "Tunes Of War”, o disco é sim conceitual como a maioria dos discos do Grave Digger e relata a história dos soldados, das pessoas, e do misticismo na época da independência da Escócia (ou seja, ligado a história de “Tunes of War”).

Além de uma introdução com gaita de fole “Days Of Revenge”, alias que é um instrumento utilizado em alguns momentos do play (igual o “Tunes of War”).

Esse disco marca a estréia do guitarrista Axel "Ironfinger" Ritt (que já tocava com a banda ao vivo desde 2009 quando Manni deixou a banda) é um bom guitarrista com a cara do Grave Digger riffs simples, porém cativantes. O disco todo é assim riffs tradicionais que você já esta acostumado a ouvir nos discos do G.D. hora rápidos (exemplos as faixas “Paid in Blood”, “Hammer of Scots” , “Rebels” “Spider”) hora cadenciados (exemplo das faixas “The Clans Will Rise Again”, “Valley of Tears”, “Whom the Gods Love”).

O bumbo duplo também é utilizado em quase 100% do disco, fora o teclado que além de dar um clima, deixam às musicas, mais robustas. O Vocal do líder Chris Boltendahl continua extremamente grave (apesar que, percebo que depois que ele parou de beber e fumar a uns anos atrás os vocais melhoraram bastante, principalmente ao vivo). Os refrãos cheios de coros e muito bem construídos, também estão presentes nesse disco, isso sempre foi uma marca registrada do Grave Digger.

Os responsáveis por essa obra são Chris Boltendahl – (Vocals) , Axel "Ironfinger" Ritt (Guitars), Jens Becker- (Bass) Stefan Arnold – (Drums) , Hans Peter ''H.P.'' Katzenburg (Keyboards)

No Geral é um excelente disco e vale à pena conferir.