26 de jan. de 2011

Heavenly - " Carpe Diem"


Metal melódico frances grandes musicos, qualidade do material duvidosa isso é Heavenly.


"Carpe Diem" - Começando com um riff interessante que podemos considerar Thrash Metal, logo entra o vocal e teclado dando o toque melódico ao som, na ponte da musica existe um vocal lírico feminino.

O refrão é bem grudento e cheio de coros (costumo chamar bandas com refrãos , “grundentos” de ” Bonder Metal”...rs) Solos de guitarra virtuosos, bem interesantes.

"Lost in you Eyes" - Basicamente o metal melódico contemporâneo, uma musica feliz o tal do Happy Metal, o teclado está presente em toda musica fazendo linhas bem interessantes.

O vocal de Ben Sotto é bem melódico as vezes acho que ele exagera um pouco na tonalidade. Por se tratar de uma banda francesa percebe-se que em alguns momentos o sotaque fica nítido, mas não chega atrapalhar o desempenho das musicas.

“Farewell “- Foi estranho ouvir essa musica pois começa com o piano e vocal. O Vocal de Ben Sotto ficou patético ele poderia ter terminado o disco sem essa. Um detalhe interessante toda banda de metal melódico tem uma musica chamada “Farewell” deve ser maior clichê do estilo.

“Fullmoon” – Musica começa cadenciada, com teclado alterando os timbres dando um toque diferente. Os Coros sempre presentes nas musicas da banda, dando um toque mais “Opera Rock” as musicas. O refrão a musica ganha velocidade, bom som.

“A Better Me” – Começando novamente com piano e vocal, e eu não entendi por que insistiram nessa formula, pois ficou péssimo o trabalho vocal. A musica vai ganhando peso e coros, e ganha felicidade também...rs

“Ashen Paradise” - Começando com violinos e vocais (meio Avantasia até). Os riffs de guitarra desse som em sua maioria são power metal, porém o que prevalece é o metal melódico, guitarras em terça, muitos coros e felicidade...rs

“The Face of Truth” – Cadenciada, com bastante teclado, riffs mais diretos, uma musica mais séria e bem composta, na minha opinião a melhor do disco

“Ode To Joy” - O som começa com a “nona sinfonia de Beethoven” , na seqüencia segue com a velocidade do metal melódico contemporâneo, a percepção que se tem que você já ouviu algo parecido em dez bandas diferentes. O refrão é basicamente a melodia na “nona sinfonia de Beethoven” totalmente happy metal.

“Save our Souls” – Bom, outro clichê ( Stratovarius tem um disco chamado S.O.S), bem melódica, bastante coro, teclado, guitarras virtuosas, bumbo duplo.

Acho que a banda perdeu um pouco a criatividade encontrada principalmente no primeiro disco.

Pra quem gosta do estilo pode ser um prato cheio, a minha opinião é um Stratovarius piorado.


OBS: A capa é bem interessante....rs




9 de jan. de 2011

Esse é o último post do ano (Atrasado) e talvez o principal, onde eu destaco os melhores do ano segundo minha opinião.

Existem várias categorias que podemos sinalizar quais as melhores bandas e músicos do ano, eu vou apenas destacar algumas.

MELHOR DISCO(S): EXODUS “Exibhiton B Of Human Condiction” e ACCEPT “Blood of the Nations”. Geralmente as pessoas normais escolheriam um artista para sinalizar qual melhor disco do ano. Porém tivemos muitos plays de qualidade se tornando muito difícil escolher o melhor disco do ano. Eu escolheria uns dez, porém seria muito tendencioso...rs. Então escolhi dois pois fica muito difícil bater essas duas bandas.

O primeiro Exodus com “Exhibition B of Human Condiction” composição nota dez, técnica, diversidade, bom gosto e thrash metal de verdade. O Exodus lançou um trabalho extraordinário talvez um dos melhores da carreira da banda é um disco conceitual continuação de “Exbhition A Atrocity Exibhition”. A história é fantástica e combina com o som da banda, um puta disco.


O outro seria a volta de um dos pioneiros do metal germânico ACCEPT com “Blood of the Nations”. O Accept acertou em tudo no novo vocalista, nas composições fortes e marcantes, de boa depois desse disco fica difícil sentir saudade de UDO (vocalista original da banda). Este disco mostra todo potencial do Accept nesses quase 30 anos de heavy metal da banda, um grande trabalho que ficará marcado na história do metal mundial.


MELHOR VOCALISTA: Warrel Dane (Nevermore, Sanctuary).

Outra categoria difícil de se decidir. Conforme disse anteriormente, existiram, muitos play de qualidade dificultando na escolha mas eu escolhi um grande vocalista Warrel Dane (Nevermore, Sanctuary). Fez um excelente trabalho em “Obsidian Conspirancy” ao vivo é um dos melhores frontmans que eu já vi (vi ao vivo o Nevermore em 2006 ), fora isso teve a volta do Sanctuary .


MELHOR GUITARRISTA: JEFF LOOMIS (Nevermore).

Tecnicamente é um dos melhores guitarristas da atualidade, criativo, versátil, conduziu muito bem o último trabalho do Nevemore.

MELHOR BAIXISTA: DD VERNI (Over Kill)

O OverKill lançou mais um excelente trabalho “IronBound” e quem conduziu essa obra foi um dos lideres e fundadores da banda Carlos Verni ( mais conhecido como DD. Verni). Seu jeito marcante de tocar conduziu a banda a esse novo trabalho. Com linhas marcantes e participando de quase todas as composições da banda D.D dita o ritmo e cadencia dos trabalhos do Over Kill e ao vivo é um grande baixista ( já o vi duas vezes).


MELHOR BATERISTA: TOM HUNTING (Exodus).

Depois de se curar do problema que tinha nas costa que o impedia de tocar bateria por alguns anos, Tom Hunting está de volta. Mostrando que é um dos principais bateristas de thrash metal de todos os tempos.

MELHOR CAPA DE DISCO: Triptykon "Eparistera Daimones" capa feita por H. R. Giger and Vincent Castiglia pra quem não sabe H.R foi o criador do alien e também o criador de uma das melhores capas de disco de todos os tempos Celtic Frost " To Mega Therion". Essa capa lembra um pouco o alien um pouco futurirsta, muito interessante o desenho saindo do clichê tradicional de capas de discos.



REVELAÇÃO: Ghost

Ghost é uma banda sueca formada em 2008 e só lançou seu debut em 2010 “Opus Eponymous” que é uma obra prima. O som do Ghost é uma mistura de Mercyful Fate e Pentagram uma mistura de doom com metal tradicional, algo dos anos 70 é muito interessante a banda, arrisco em dizer que é a banda mais parecida com Mercyful fate que eu já ouvi. Ao vivo os integrantes usam um figurino macabro. É uma banda interessante que surpreendeu muita gente. Vale à pena conferir.

NE: Essa banda Vicia...rs Pra quem se interessar http://www.myspace.com/thebandghost


MELHOR SHOW: RUSH (São Paulo)

A cidade de São Paulo virou definitivamente uma rota para shows internacionais. Eu pude presenciar muitos shows (Over Kill, Death Angel, Iced Earth entre outros), nada se comparou ao espetáculo que o trio canadense Rush mostrou no estádio do Morumbi. Além de tocarem diversos clássicos, tocaram na integra o seu disco mais clássico “Moving Pictures). O show de quase três horas de duração, muitos efeitos especiais, o palco muito bem arrumado conforme o nome da tour que era a “Time Machine Tour”.


O ano de 2010 tivemos muitos shows, muitos discos, muitas bandas novas, muitas bandas voltando. E 2011 já começou bem temos os novos de Onslaught, Jag Panzer. Fora as bandas que passarão por aqui Accept, U.D.O, Doro, Anvil, Exciter....etc etc