Dois anos sem lançar material a banda dinamarquesa de speed/thrash Artillery , lança sucessor de “When Death Comes” de 2009, “My Blood”.
“My Blood” começa com a faixa titulo ”Mi Sangre (The Blood Song”) com uma introdução acústica utilizando escalas orientais, inclusive escalas utilizadas outrora na introdução no disco “By Inheritance (1990)”.
A técnica, velocidade e melodia de musicas como “MI Sangre”, “Monster”, “Warrior Blood”se assemelha muito algumas coisas do aclamado “By Inheritance”
“Dark Days”, “Death is na Illusion”, lembra mais a “nova” fase do Artillery com seu novo vocalista Soren Nico Adamsen (na verdade entrou em 2008). O vocal de Adamsen é forte e melódico, porém é muito difícil comparar com o vocalista original Flemming Rönsdorf com seu vocal rasgado, era a identidade da banda. “Ain’t Giving In” começa como uma balada na seqüência as guitarras distorcem, musica muito melódica e com um ótimo trabalho do baixista Peter Thorslund.
“Thrasher”, “Concealed in the Dark” lembra os primórdios do Artillery nos seus dois primeiros discos os clássicos “Fear of Tomorrow”; “Terror Squad”
“Prelude to Madness”, Instrumental acústica com um solo ao fundo um excelente trabalho dos lideres e fundadores da banda os irmãos guitarristas Michael e Morten (Stützer), aliás o trabalho deles em todo disco segue a linha técnica, melódica e veloz marca registrada da banda.
“End of Eternity” começando com guitarra limpa e melódica, com um grande trabalho vocálico um dos destaques do disco.
Fechando o play com “The Great” totalmente thrash lembrando novamente os primórdios da banda.
A versão digipack do play possui duas faixas bônus, “The Eternal War”, “Show your Hate”. E a versão japonesa conta com a regravação de “The Almighty” .Todos esses bônus são regravações do debut o clássico “Fear of Tomorrow” (1985).
O Artillery fez um grande trabalho em “My Blood”, e já está na hora de algum produtor trazê-los a terra tupiniquim.
