Os mestres germanicos do thrash metal estão de volta com mais um excelente trabalho "Day of Reckoning"
O petardo começa com "The price", logo no inicio da faixa o vocalista Schimier solta seu tradicional agudo que ficou famoso no clássico “Eternal Devastation” de 1986. O som é rápido e agressivo, o novo batera Wawrzyniec "Vaaver" Dramowicz (nome de difícil pronuncia) mostra por que foi escolhido para ocupar o lugar de Marc Reign (que deixou a banda por problemas pessoais/musicais), o cara é foda, muito técnico e criativo, os caras acertaram na escolha.
Na seqüência temos “Hate is my fuel” que também virou videoclip. O riff inicial lembra muito o riff de “The butcher strikes back” do disco “All hell breaks loose” de 2000. O mestre dos riffs Mike Sifringer está cada vez melhor, o trabalho de “palhetadas” em todo play é fantástico.
Na seqüencia “Armageddonizer” com um riff mais cadenciado lembrando algumas coisas do Exodus, a batera mais quebrada conforme o tempo da faixa vai passando o som cresce e conta um refrão forte e marcante.
“Devil’s advocate” com um belo trabalho de guitarra a musica começa lembrando coisas dos primórdios da banda. Com a frase “Sold your soul to the devil...” à musica muda sua cadência fica mais rápida e variada. Os solos de Mike no disco todo são um destaque, ele está tocando muito, acredito que seja a melhor fase dele como guitarrista.
A faixa titulo, “Day of Reckoning” começando com um belo lick de guitarra e riffs que parecem trilha de um filme de terror. O som começa cadenciado, e ganha velocidade coisa que o Destruction sabe fazer e bem feito.
“Sorcere of Black Magic” iniciando totalmente heavy metal tradicional, logo vai para o thrash com um excelente riff de guitarra e a batera quebradíssima, refrão que lembra até um pouco de Headhunter.
“Misfit”
Com riffs que se encaixariam (na minha opinião), em qualquer play do Destruction., mais precisamente o “Release from Agony” . Musica quebrada, bem técnica, o show fica por conta do novato baterista polonês Vaaver .
“The Demon is God”
Começando com harmônicos naturais executados por Mike a musica segue a linha rápida e agressiva como sempre.
“Church of Desgust”
“Começando com uma narração meio sombria (parecendo com uma prece), com uma letra profana e muito bem escrita a musica segue com agressividade de sempre.
“Destroyer or Creator”
Como todos os sons do play letra bem escrita riffs sólidos, batera quebrada.
O baixo se destaca no som, está bem audível.
“Sheep of the Regime”
Fecha o disco com um ótimo som, com uma letra bem política e interessante o disco acaba.
“Stand Up and Shout” (Dio Cover)
Na versão com capa diferente tem de bônus uma homenagem ao mestre Dio, ficou muito interessante a versão, vale a pena conferir.
Em resumo é um ótimo trabalho, com riffs e letras marcantes agora só aguardar a apresentação deles por aqui dia 27 de agosto (vai ser minha 4º vez...rs)