Tivemos muitos lançamentos, muitas bandas novas, shows e etc...
Portanto já vou escrever sobre os melhores do ano de 2011, os artistas que mais brilharam durante o ano, segundo minha opinião.
MELHOR DISCO
Riot "Immortal Soul"
Até o começo de novembro meu disco escolhido seria o sensacional "The Scourge of The Light" do Jag Panzer, mas no inicio de novembro o Riot lançou "Immortal Soul" que registra a volta de sua formação mais clássica liderada por um dos melhores vocalistas de todos os tempos Tony Moore.
Neste play parece que os caras estavam dando continuidade ao grande "Privilege of Power" (1990), na energia a na forma de compor, no trabalho dos instrumentos e principalmente no vocal, que se destaca mais uma vez. Algumas musicas como “Riot”, “Immortal Soul”, “Wings are for Angels”, “Insanity” deixam o ouvinte com aquela sensação de que voltou aos anos 80.
É um grande disco, um dos melhores da carreira de mais de 30 anos da banda.
MELHOR CAPA DE DISCO
Autopsy "Macabre Eternal"
Difícil escolher uma capa de disco que eu considere a melhor, pois existem grandes desenhistas no meio, mas como eu sou fã de terror, zumbis e extinção da raça humana, a capa do play do Autopsy "Macabre Eternal" mostra tudo isso, a raça humana virando zumbi e sendo escravizada, se fomos pensar filosoficamente é isso que a raça humana está sofrendo nos dias atuais, por isso a minha escolhida foi “Macabre Eternal” do Autopsy.
MELHOR VOCALISTA
Tivemos grandes discos, grandes shows, reuniões de bandas e muitas outras coisas que aconteceram no meio heavy metal. Ser vocalista não é uma tarefa fácil, principalmente ao vivo, como eu estou na dúvida nessa categoria vou colocar dois nomes:
Harry “The Tyrant” Conklin” (Jag Panzer, Satan’s Host)
Tyrant é um caso a parte, sempre se destacou em todos os trabalhos que fez, esse ano ele brilhou nos discos do Jag Panzer e no disco da volta de uma de suas bandas, o Satan’s Host. Sua voz limpa, seus agudos que se destacam até nas partes mais agressivas demonstra que ele possui uma técnica invejável que se encaixa em qualquer tipo de som, tanto no mais melódico (Jag Panzer, Titan Force) quanto no mais agressivo (Satan’s Host).
Tony Moore (Riot)
Outro nome que eu considero o melhor do ano é Tony Moore do Riot. Todo mundo desconfiava da volta dele após anos, e na sua banda Faith & Fire ele não canta como nos velhos tempos. No novo disco do Riot ele retira todas as dúvidas possíveis, apesar de afastado do tipo de metal que o Riot pratica, o vocalista representou como nos anos 80, voz limpa, aguda quando necessário e sem exageros.
MELHOR GUITARRISTA
Jim Matheos ( Fates Warning, Arch/Matheos)
Esse ano resolvi mudar esse quesito, nada de guitarristas virtuosos que tocam 10000 de notas por minuto (eu gosto disso). Minha escolha foi baseada na criatividade, na composição e no feeling. O meu escolhido foi Jim Matheos (Fates Warning, Arch/Matheos). O FW está parado no momento então ele aproveitou e lançou um disco com seu comparsa dos primórdios John Arch, demonstrou toda sua criatividade, e grandes ideias começando pela afinação que ele usou (C G C F A D). Extremamente criativo e com um feeling como poucos, Jim Matheos consegue levar o ouvinte a uma viagem musical desde o simples até o mais progressivo dos sons.
MELHOR BATERISTA
Bobby Jarzonbek (Riot, Arch/Matheos)
O que falar desse excepcional baterista Bobby Jarzonbek que já tocou em diversas bandas. Em 2011 a sua participação nos discos do Riot e Arch/Matheos foi excepcional e diferencial para que ambos os discos pudessem sair com qualidade e técnica, demonstrando tudo que um dos melhores bateristas da atualidade sabe fazer, tocar rápido, quebrado, tudo com criatividade e paixão pelo que faz.
MELHOR BAIXISTA
Sean Andrews (Redemption)
Devido a todo brilhantismo alcançado no disco "This Mortal Coil" do Redemption, o desconhecido baixista Sean Andrews dá uma aula de técnica e bom gosto, afinal junto com a bateria e o baixo ele ditou o ritmo da banda.
BANDA REVELAÇÃO
Skull Fist (Canada)
Quem acompanha o undergroud do metal tem consciência que novas bandas de qualidade estão surgindo, como se fosse a volta do metal anos 80, essas bandas novas entenderam o espírito da coisa, rebites, correntes, couro, metal. Difícil destacar uma (merece um post inteiro sobre o assunto), porém com seu debut lançado "Head öf the Pack" o Skull Fist se destaca pela garra demonstrada no seu som, hora tradicional, hora speed metal, letras de amor ao metal e morte ao falso metal, guitarras dobradas, vocal agudo tudo que você ouve de uma banda dos anos 80 tem nesse disco. Se a banda continuar nesse ritmo poderá se tornar uma das mais queridas pelos bangers em pouco tempo.
Esses pra mim foram os melhores do ano apesar de muita coisa boa que aconteceu no ano de 2011 esses foram alguns dos destaques.